quinta-feira, junho 30, 2005

Don't cry for me, Argentina...

É... Pois pareceu mentira...

Nem eu, o mais otimista dos torcedores, poderia prevêr tamanha facilidade. O Brasil deu um show e atropelou a seleção (??) da Argentina. 4 a 1, fora o baile, como bem disse meu querido amigo Zotelli!
Carlos Alberto Parreira - quem diria?!?! - deu um nó em José Pekerman e armou o time da forma em que deveria ser armado. A Seleção (essa sim!) jogou com inteligência: contra um time que joga marcando pressão, basta virar o jogo! E assim foi feito... Colocamos - permitam-me incluir-me no grupo que jogou ontem - os "hermanos" na roda. No lance do quarto gol, trocamos 18 passes!

Simplesmente M-A-R-A-V-I-L-H-O-S-O!!!

Quem quiser aprender futebol, que assista o vídeo desse jogo: O Brasil deu uma verdadeira aula! Como definiu Nando Reis, em sua coluna no Estadão: os mocinhos venceram os bandidos, mais uma vez!
E quem perdeu a festa brasileira em territórios alemães, relaxe. A imagem do samba no meio do campo, da alegria tupiniquim e do troféu sendo erguido por um canarinho será repetida no ano que vem: o Hexa está aí!

domingo, junho 26, 2005

Brasil x Argentina

Parece que estava escrito...

Apenas 26 dias após a fatídica partida em que levou uma surra da Argentina, o Brasil volta a enfrentar os maiores rivais. Dessa vez, nada de "amistoso de luxo". Trata-se da final da Copa das Confederações, um torneio - para o qual os argentinos só se classificaram porque "dispensamos" a vaga assegurada ao campeão da Copa América - preparatório para o Mundial do ano que vem. Não vale muita coisa, é verdade, mas a decisão contra nossos "hermanos" eleva o torneio a uma categoria superior: é a hora da revanche! Infelizmente, não só da nossa revanche...

Sim, é verdade. Pra quem não se lembra, voltemos ao ano passado...

Mais precisamente a uma quarta-feira, dia 2 de junho. Jogo no Mineirão, válido pelas Eliminatórias. Ronaldo em campo, 3 a 1 Brasil. Coincidentemente, quem fez o gol argentino foi o ala esquerdo Sorín. Em Buenos Aires, Roberto Carlos - lateral esquerdo - foi quem marcou o de honra para a Seleção (com "S" maísculo mesmo!). E o que me assusta são essas coincidências. Porque no dia 25 de setembro, um domingo, voltamos a enfrentar a Argentina. Dessa vez, final de Copa América: nossos vizinhos subestimaram nossa Seleção RESERVA (HAHAHA!!!) e lhes arrancamos o caneco (HAHAHA!!!²).

O jogo das Eliminatórias eles vingaram. Falta ainda uma final de campeonato. E a oportunidade que eles queriam já existe. E tenho certeza de que eles vem com tudo pra cima do Brasil. Vão fazer de tudo e mais um pouco para sentir esse gostinho de ganhar o torneio em cima de nós, brasileiros. Mas, como argentinos que são, já arranjaram desculpa em caso de revés: terão menos tempo de preparação e estão mais cansados, devido ao desgaste da semifinal contra o México, adversário só superado nas cobranças de pênalti.
Se o Brasil estava encarando o torneio como um laboratório, esse pensamento se desfez ontem, no jogo contra a Alemanha: muita vontade aliada a técnica para derrubar os anfitriões. Se jogarmos com vontade contra a Argentina, a vitória e o título serão nossos. Isso porque - apesar de nossa defesa tosca e comissão técnica pragmática - somos os melhores! Ninguém bate nosso "Quarteto Fantástico", quando ele quer jogar. E eu tenho certeza de que quarta-feira eles farão isso. Que time perde com a visão de jogo de Kaká, com a habilidade de Robinho, com a força de Adriano e com a magia de Ronaldinho Gaúcho?? (Um time que tem Roque Júnior e Lúcio na zaga, mas vamos jogar isso pra debaixo do tapete, por enquanto!).
Ah, a Argentina que me perdoe, mas eu estou com o Parreira, que recentemente disse: "No mano-a-mano, eu sou mais Brasil!"

Pra cima deles, BRASIL-SIL-SIL-SIL!!

sexta-feira, junho 24, 2005

Nada me faz pensar! Acho que não tenho cérebro!

Mamonas Assassinas... Ah, que saudades... Ainda não me conformo com a morte desses caras... O Brasil precisava de mais gente como eles... Mas enfim, não vou ficar lamentando. Lembrei deles porque toda vez que sento para alimentar meu blog com as inutilidades de sempre, lembro de uma música pouco conhecida deles. Chamada "Joelho", encontra-se no segundo álbum deles, lançado após o desastre, com gravações ao vivo e faixas inéditas. O refrão canta assim: "Nada me faz pensar! Nada me faz pensar! Acho que não tenho cérebro!". Pois é por isso que hoje vou publicar mais uma redação que fiz para o colégio. Deveríamos dissertar sobre o "tempo", tema da Fuvest 2004. Espero que gostem!

Tempo absoluto?
Tempo astronômico, tempo civil, tempo compartilhado, tempo composto, tempo meteorológico, tempo! São várias as formas de conceituar o tempo. A que nos interessa é o tempo absoluto, ou seja, Passado, Presente e Futuro. Coisa tão abstrata que não se pode explicar com palavras. Afinal, como entender algo que muda com o passar dos segundos? O que era presente já é passado, que nada mais é que o futuro atropelado pelo...tempo. Se pensarmos bem, as três dimensões do tempo são uma só. Uma única dimensão em eterna metamorfose. Porém existem outras formas de classificar o passar absoluto dos segundos. Apresentarei três maneiras distintas de ver e entender o tempo.
Através da leitura de três textos de diferentes autores, pude sintetizar uma trinca de definições e percepções – uma bem distante da outra – do tempo. Enquanto o historiador inglês Hobsbawm fala em tempo histórico (o passado ajudando na explicação do presente e servindo como ferramenta para um futuro mais próspero – ou vantajoso – para quem o constrói: o agora entende o antes, que, por sua vez, constrói o depois), Herberto Linhares acredita na independência das dimensões temporais (Passado fica no passado, Presente fica no presente e Futuro fica no futuro. Não é válida a tentativa de explicação do agora com argumentos e pistas do antes. Portanto o que passou, fica lá atrás). Chico Buarque, por sua vez, acredita em uma visão mais romântica do tempo: o futuro como lugar onde tudo acontece. (“Nada é pra já”. Uma vida sem estresse, sem preocupações para agora, já que o “agora” chegará amanhã também).
Eu defendo a visão temporal de Hobsbawm. Não é só por ser um historiador que Hobsbawm acredita no passado interferindo no presente e futuro. Além disso, o tempo histórico é, uma das visões mais aceitas. Afinal, como eu já afirmei na introdução, as três dimensões do tempo são uma só, em eterna metamorfose. Por isso, me parece óbvio que o passado explique o presente e molde um futuro melhor. Os três elementos do tempo absoluto estão em contínua interação. Se pensarmos de outra forma, estaríamos negando toda a evolução da espécie, desde o surgimento do planeta, até os dias de hoje. Não é possível isolar antes, agora e depois, como diz Herberto Linhares, pois não existiria hoje sem ontem. Também é irrealizável pensar somente no futuro, como Buarque defende, pois um futuro sempre se tornará presente. E quando isso acontecer? Deixaremos a afobação para o dia seguinte? Não se pode ignorar o presente dessa forma.
O tempo histórico é prático e funcional, uma vez que consegue olhar pra trás mirando lá na frente. Essa é a concepção que nos ajudará a construir um futuro melhor. Porém, devemos estar bem intencionados, pois, como diz Hobsbawm, algumas pessoas já estão querendo olhar apenas para o passado próspero, a fim de se beneficiarem (por exemplo: políticos que só mostram as grandes obras que executaram, esquecendo sempre da corrupção e etc). Devemos compreender que o tempo é único. Só assim poderemos aprender com nossos erros. É mais correto pensar com essa filosofia. Se bem que seria muito mais agradável esquecer o passado e deixar a afobação sempre pro dia seguinte.

domingo, junho 19, 2005

Recomeço (mais um...)

Mais 50 dias sem atualizações... Falta de tempo? Em parte... O problema é que não tenho mais idéias para preencher esse pequeno espaço na gigantesca rede que é a Internet! Fato é que estou, mais uma vez, começando tudo outra vez. Mais um ciclo pra esse blog. Afinal, ele merece! Meu diário virtual me arremata com sensações agradáveis. Me sinto bem aqui, em frente ao monitor - que, por sinal está bem sujinho... hora de limpar! - escrevendo. Mesmo que seja assim, soltando frases sem sentido. Acho que me sinto importante. Recebo uma injeção de ânimo ao saber que tem gente lendo os toscos pensamentos de um garoto que tenta fazer do computador um terapeuta. Se bem que nem isso mais eu tenho... Perdi meus leitores... Whatever... Preciso divulgar mais meu blog...