segunda-feira, setembro 25, 2006

Mudanças

Repaginei o blog.

Não sei bem certo o por quê disso... Mas o fiz!
Fato é que mudanças sempre ocorrem em nossas vidas. Umas vem pro bem, outras nem tanto. Umas vem voluntariosamente, outras não. O importante é saber administrar essas guinadas que sofremos enquanto estamos aqui, nesse plano espiritual. Considero a consciência a maior divindade que possuímos. Por pensar assim, acredito que, quando estamos conscientes de alguma coisa, ela não nos atinge em cheio. Quando estamos conscientes que nada sabemos sobre o amanhã, podemos seguir alegremente pelos trilhos da nossa ferrovia vital. Sabendo que a vida dará limões, se prepare para fazer uma limonada! Algo por aí...

Meu dia não foi dos melhores, apesar de ter conseguido a dispensa no Exército. Talvez por isso meus pensamentos não estejam conectados corretamente e eu não consiga desenvolver uma linha de raciocínio decente. Sendo assim, vou colocar a letra de uma música do Lulu Santos, que conta como um compositor escreve sua música... Acho que se encaixa com o que eu tentei dizer nesse texto. Chama-se "Letra & Música":

"Deixar ser
Deixa tudo acontecer
Não vai derrubar
O que é bem de seu lugar
Deixa estar
O que for pra desandar
Que não é pra ser
Que não veio pra ficar

Vez em quando eu sinto
Uma grande dor
Que se não me mata
Me faz melhor cantor
Ou então eu capto
Uma vibração
A guitarra soa
E surge uma canção".

Mudanças... Idas e vindas...
Repaginei o blog.

quarta-feira, setembro 06, 2006

A virtude está no meio.

Não sei se o leitor concorda, mas penso que o Brasil é um país muito partidário. Cheguei à essa conclusão depois de observar as propagandas políticas. Parece que é um cânon eleitoral transformar a campanha em competição.

Para ilustrar o que estou dizendo, reparem nos jingles de PSDB e PT: começou com os tucanos, que lançaram aquela "Não ao mensalão, ao dólar na cueca...", que foi respondida pelos petistas com "Ai, ai, ai, ai, 'tá faltando segurança...". É claro o sinal de competição se prestarmos atenção na semelhança gráfica e rítimca dos jingles.

Sou absolutamente contrátio à adoção partidária por uma simples razão: ela é unilateral e eu combato qualquer tipo de unilateralidade. Isso não devia existir.

E eu explico...

Na minha visão, é, no mínimo, prepotente aquele que se diz de esquerda ou direita - por exemplo. Não se pode saber da resposta antes de ouvir à pergunta. Pra certos aspectos, a esquerda está certa. Pra outros, a resposta está na direita. Quando pré-determinamos um caminho, acabamos caindo na idéia de verdade absoluta: que não existe! O ideal é ser neutro suficiente para se aproximar das coisas e absorvê-las sem ser absorvido. Pensar quase que agnosticamente.

Posso estar falando um punhado de bobagem, mas essa é uma das reflexões que as campanhas eleitorais me promovem. Acredito que o eleitor brasileiro deveria pensar mais nessas coisas: o que está em jogo é o País e não uma competição publicitária. É preciso esquecer esses rótulos partidários e atentar às idéias de cada candidato para, enfim, discernir sobre em quem votar. Aos candidatos partidariamente inflexíveis, um lembrete: o absoluto é inacessível ao homem.