sábado, dezembro 24, 2005

Amigo Secreto

Não poderia imaginar outra forma de homenagear meu amigo secreto senão com o meu blog. Afinal, o primeiro texto aqui publicado referia-se a ele: Dagomir Marquezi. Foi ele uma das principais inspirações para esse meu “pseudo diário” virtual (“pseudo” porque infelizmente eu não o atualizo diariamente.). Portanto, se você não está interessado no que eu penso do meu tio, pare por aqui.
DAGOMIR MARQUEZI: O que eu mais admiro no Dagô é o fato de ele estar quase sempre rindo. Melhor, estar sempre fazendo as outras pessoas rirem, o que é um dom muito maior (e que, felizmente, ele transmitiu para o filho Icaro). Acho maravilhoso o fato dele passar dos 50 anos e cultivar um espírito eternamente adolescente, sem ser irresponsável. Orgulho-me muito de seu faro e suas conquistas profissionais. Sinto pena das pessoas que, diferentemente de mim, não tem como ouvir os seus conselhos e opiniões políticas. Invejo o tamanho do conhecimento dele sobre qualquer coisa. Desejo ter a experiência de vida que ele tem, pois ele já trilhou diversos caminhos na vida (da esquerda à direita, da insanidade à sanidade, da Nova Zelândia aos EUA!). O tenho como mentor musical! Venero o time que ele torce! Amo o seu jeito e o amo também!

Resumindo, espelho-me no meu amigo secreto. Espelho-me no meu tio Dagô, que é um herói pra mim. Com muito esforço, talvez eu consiga ser metade do que ele é.

Uma nota para o mundo: deveria haver mais Dagô’s no mundo; estaria tudo muito mais verde e muito menos vermelho.
Uma nota para o Dagô: desculpe pelo presente ruim; estava completamente sem inspiração e na hora pareceu-me uma boa idéia... Me arrependi depois...! Mas o que vale é a intenção, né?!

quinta-feira, dezembro 15, 2005

Reencontro - Capítulo II

Como prometido, vou postar o segundo texto produzido sob o comando da professora Beth. A crônica deveria ser desenvolvida no tema da falta de água no planeta. Minha produção acabou premiada com uma publicação: ganhei o mês de Março na agenda escolar do ano seguinte!

Assim como o texto anterior, esse foi produzido na sétima série. Então, descontos nas críticas!

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A água e a vida

O mundo está ficando louco. Estamos no outono e os termômetros insistem em passar dos 30 graus. Efeito estufa, El Niño, superaquecimento global e tantos outros (ai, meu Deus!!!). A mais notável de todas as confusões é a falta de água. Água, um dos mais importantes elementos naturais está em falta. Já imagino como o mundo ficará sem ela...
Talvez tenhamos uma III Guerra Mundial. Repetiríamos novamente o ditado "cada um por si e Deus por todos". Nela, o vencedor ganharia um litro de água, e pelo menos dessa vez, a luta faria algum sentido...
- Pelotão inimigo avançando pela direita!
- Eles são muitos, senhor!
- Não me interessa! Dêem suas vidas! É um litro de água que está em jogo!

Quem sabe os políticos de um futuro não muito distante desviem água para seus reservatórios. Até imagino os "caras" no Senado gritando:
- Está aberta a CPI da água!

Imagine, daqui a alguns anos, você andando na avenida Paulista e um trombadinha te pára e diz:
- Aí tio! Isso é um assalto! Me passa a garrafinha!
- Mas é tudo o que eu tenho!

Estou brincando aqui, mas isso é um problema sério. Se não nos mobilizarmos, situações assim poderão realmente acontecer, por isso é importante ficar ligado.

"Fecha a torneira, população!"


Guilherme Marquezi Odri – n°10 - 174

quarta-feira, novembro 23, 2005

Reencontro - Capítulo I

Estava revirando meus antigos arquivos no PC e encontrei duas antigas crônicas que produzi na 7ª série, sob a batuta da querida professora Beth. Carioca de sotaque arrastado, Beth é uma das maiores responsáveis por minha paixão pela escrita. Foi ela uma das pessoas que ensinou-me sobre como um texto bem escrito pode ser usado como transporte de idéias, pensamentos. Devo muito à essa grande pessoa e mulher!

Resolvi postá-los... Mas, separadamente. Primeiro, uma crônica sobre futebol. Escrevi sobre como devemos se portar na hora de deixar o estádio!

AVISO: Antes de fazer qualquer crítica, lembre-se de que o texto foi produzido na 7ª série! Espero que goste...

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Manual da saída do estádio de futebol


Você pode ir a um estádio de futebol para apoiar seu time, se divertir, comer, quem sabe até namorar, mas o fato é que você nunca vai se safar da saída...

Ah! A temível “saída de um estádio de futebol”. Vamos tentar entender: 40.000 pessoas suadas, se empurrando para tentar sair por um portão mínimo, que no caso representa um portal para a liberdade, que por sua vez é representada pela rua. Sim, é verdade que o caminho não é longo e que em 5 minutos você alcança a liberdade, mas certamente são os 5 minutos mais longos e tensos do evento...

Se o time ganha: Se o time ganha é aquela festa, o que pode representar alegria, mas não é bem assim. Se você fica alegre você bebe, se você bebe fica alterado, se você fica alterado na saída de um estádio, bem, vamos para o próximo item...

Se o time empata: Se o time empata a torcida fica dividida, por isso este item é dividido em dois sub-itens:
-> A torcida feliz: Ande com eles, pois, no caso, eles não estão exaltados, estão apenas contentes com o desempenho da equipe. Nessa ocasião é melhor acompanhá-los.
-> A torcida infeliz: Evite-os. Não estão tão bem psicologicamente. Acham que podia ter sido melhor. Não tente convencê-los. Pode sobrar pra você...

Se o time perde: Cuidado!!! Alerta vermelho! Torcedores raivosos são perigosos. São como animais injustiçados, que pagaram para ver seu time perder. Se tiver levado crianças tampe seus ouvidos: É a “Sessão Palavrão”! 40.000 pessoas nervosas? Caia fora! É melhor tirar a camisa e sair pelo portão da torcida adversária...



Guilherme Marquezi Odri – n°10 - 174

quarta-feira, novembro 16, 2005

Zen-surfismo

Eu sei que suas atitudes confrontam com sua "ideologia". Sei que ele é um péssimo exemplo a ser seguido, visto que não consegue admitir opiniões contrárias. Sei que ele se torna um idiota quando parte para agressão física ao divergir de pensamento com outra pessoa. Penso que ele deve ser insuportável, uma vez que nem seus companheiros de banda o aguentaram...
Porém, sei que Chorão - vocalista da banda Charlie Brown Jr. - algumas vezes escreve letras de muita qualidade. É o caso da nova música de trabalho do grupo, "Lutar pelo que é meu". Destaco uma simples frase da canção, que diz: "Cada escolha uma renúncia, isso é a vida". Não é uma frase genial, mas sintetiza bem a linha de raciocínio de que a vida é um conjunto de opções e que cada caminho escolhido leva ao descarte de outro. A frase passa uma idéia meio assustadora. Algo do tipo: "PENSE MUITO ANTES DE FAZER, POIS PODE NÃO HAVER VOLTA". É um jeito muito rústico, pra não dizer bobo, de entender essa música, ou essa passagem. Sei que há muito além em sua letra do que esse aviso clichê. Porém, achei importante ressaltar esse detalhezinho, pois é nas sutilezas que se faz um grande trabalho.

É preciso, ao meu ver, estar sempre atento a todos os detalhes da vida, pois eles podem não passar de novo. É necessário refletir muito sobre como agir, pois nem sempre há uma segunda chance para refazer as escolhas erradas. O bom é que, vendo a vida como constante aprendizado, pode-se dizer que os erros são as lições mais produtivas.

Pra fechar, cito o mestre Lulu Santos:
"Nada do que foi será, de novo do jeito que já foi um dia;
Tudo passa, tudo sempre passará..."

sexta-feira, novembro 11, 2005

MST

Há meses esse blog está abandonado...

Não tem explicação... Chega a ser triste o fato de eu não conseguir escrever mais... Bloqueio mental, sabe?! Não tenho o que falar... E quando tenho, não sei como falar... Complicado...

Porém...!

Dois dias antes de completar 17 anos, recebi um presente da minha professora de Geografia. Uma questão na prova que me despertou uma profunda indignação. A primeira coisa que me veio a cabeça foi esse blog! A pergunta valia 0,5 ponto e dizia mais ou menos assim:
"Baseado nos seus conhecimentos sobre terras devolutas e grileiros, elabore uma crítica favorável ao MST."

Minha resposta:
"Apesar de ter razão quanto à terras devolutas e má distribuição de terras no Brasil, o MST se vale de atos violentos e ilegais para tomar essas terras. Em qualquer país sério, o Movimento dos Sem-Terra seria visto como uma guerrilha. E é por isso que eu prefiro perder 0,5 ponto em uma prova de Geografia do que elaborar uma crítica favorável ao MST."

É realmente lamentável uma situação como essa. Em pleno século XXI, ainda somos obrigados a elogiar um movimento só porque ele é esquerdista. O fato de o discurso do MST tender para a esquerda não anula o terrorismo e corrupção que corrõem as bases do Movimento.
Eu sinceramente sinto pena dos sem-terra's inocentes que ali estão. Porque, mais grave do que não terem terras é não terem informações. Pois vejam...

Eles:

-> Não percebem que estão sendo usados para enriquecer José Rainha e cia. Não acreditam? Pois saibam que o MST recebe dinheiro - o nosso, diga-se de passagem - do Governo do PT. E pra onde vai esse dinheiro?? Pra financiar as causas do Movimento que não é...

-> Não percebem que o discurso igualitário cantado aos 4 ventos pelos líderes do Movimento não passa de um criador de ilusão - que é o combustível para o cumprimento dos interesses gananciosos dos mesmos líderes.

-> Não percebem que estão sob a batuta de criminosos. Não acreditam? Pois saibam que José Rainha e mais três líderes do Movimento dos Sem-Terra foram condenados a 10 anos de prisão em regime fechado por causarem incêndio, praticarem furto qualificado e formarem quadrilha, no caso da invasão da fazenda Santana da Alcídia.

-> Não percebem que não estão praticando uma utópica revolução socialista e sim fazendo guerrilha. Não acreditam? Pois saibam que as autoridades brasileiras e paraguaias registraram a ocorrência de pelo menos três cursos que as FARC ministraram sobre técnicas de guerrilha destinados a brasileiros, realizados este ano – maio, julho e agosto – na região de Pindoty Porã, departamento de Canindeyú, no Paraguai, cidade na fronteira com o Mato Grosso do Sul e o Paraná. Pelo menos um desses cursos foi destinado exclusivamente ao MST.

Acredito cegamente que uma das coisas que seguram o Brasil e boa parte da América Latina no escalão de países pobres é essa estupidez esquerdosa que nos faz defender movimentos terroristas só porque o discurso que eles passam bate com o de muitos que tem a mentalidade jurassicamente marxista. O maior problema é que o número de pessoas com essa mentalidade só tende a aumentar, graças a professoras como a minha de Geografia. É preciso parar com essa hipocrisia que garante que só porque é de esquerda é do bem. Nada contra quem ainda acredita que as idéias de Marx possam ser aplicadas nos dias de hoje. Só sou contra a manipulação. E me dizer que eu tenho que defender o MST é intolerável...

quinta-feira, junho 30, 2005

Don't cry for me, Argentina...

É... Pois pareceu mentira...

Nem eu, o mais otimista dos torcedores, poderia prevêr tamanha facilidade. O Brasil deu um show e atropelou a seleção (??) da Argentina. 4 a 1, fora o baile, como bem disse meu querido amigo Zotelli!
Carlos Alberto Parreira - quem diria?!?! - deu um nó em José Pekerman e armou o time da forma em que deveria ser armado. A Seleção (essa sim!) jogou com inteligência: contra um time que joga marcando pressão, basta virar o jogo! E assim foi feito... Colocamos - permitam-me incluir-me no grupo que jogou ontem - os "hermanos" na roda. No lance do quarto gol, trocamos 18 passes!

Simplesmente M-A-R-A-V-I-L-H-O-S-O!!!

Quem quiser aprender futebol, que assista o vídeo desse jogo: O Brasil deu uma verdadeira aula! Como definiu Nando Reis, em sua coluna no Estadão: os mocinhos venceram os bandidos, mais uma vez!
E quem perdeu a festa brasileira em territórios alemães, relaxe. A imagem do samba no meio do campo, da alegria tupiniquim e do troféu sendo erguido por um canarinho será repetida no ano que vem: o Hexa está aí!

domingo, junho 26, 2005

Brasil x Argentina

Parece que estava escrito...

Apenas 26 dias após a fatídica partida em que levou uma surra da Argentina, o Brasil volta a enfrentar os maiores rivais. Dessa vez, nada de "amistoso de luxo". Trata-se da final da Copa das Confederações, um torneio - para o qual os argentinos só se classificaram porque "dispensamos" a vaga assegurada ao campeão da Copa América - preparatório para o Mundial do ano que vem. Não vale muita coisa, é verdade, mas a decisão contra nossos "hermanos" eleva o torneio a uma categoria superior: é a hora da revanche! Infelizmente, não só da nossa revanche...

Sim, é verdade. Pra quem não se lembra, voltemos ao ano passado...

Mais precisamente a uma quarta-feira, dia 2 de junho. Jogo no Mineirão, válido pelas Eliminatórias. Ronaldo em campo, 3 a 1 Brasil. Coincidentemente, quem fez o gol argentino foi o ala esquerdo Sorín. Em Buenos Aires, Roberto Carlos - lateral esquerdo - foi quem marcou o de honra para a Seleção (com "S" maísculo mesmo!). E o que me assusta são essas coincidências. Porque no dia 25 de setembro, um domingo, voltamos a enfrentar a Argentina. Dessa vez, final de Copa América: nossos vizinhos subestimaram nossa Seleção RESERVA (HAHAHA!!!) e lhes arrancamos o caneco (HAHAHA!!!²).

O jogo das Eliminatórias eles vingaram. Falta ainda uma final de campeonato. E a oportunidade que eles queriam já existe. E tenho certeza de que eles vem com tudo pra cima do Brasil. Vão fazer de tudo e mais um pouco para sentir esse gostinho de ganhar o torneio em cima de nós, brasileiros. Mas, como argentinos que são, já arranjaram desculpa em caso de revés: terão menos tempo de preparação e estão mais cansados, devido ao desgaste da semifinal contra o México, adversário só superado nas cobranças de pênalti.
Se o Brasil estava encarando o torneio como um laboratório, esse pensamento se desfez ontem, no jogo contra a Alemanha: muita vontade aliada a técnica para derrubar os anfitriões. Se jogarmos com vontade contra a Argentina, a vitória e o título serão nossos. Isso porque - apesar de nossa defesa tosca e comissão técnica pragmática - somos os melhores! Ninguém bate nosso "Quarteto Fantástico", quando ele quer jogar. E eu tenho certeza de que quarta-feira eles farão isso. Que time perde com a visão de jogo de Kaká, com a habilidade de Robinho, com a força de Adriano e com a magia de Ronaldinho Gaúcho?? (Um time que tem Roque Júnior e Lúcio na zaga, mas vamos jogar isso pra debaixo do tapete, por enquanto!).
Ah, a Argentina que me perdoe, mas eu estou com o Parreira, que recentemente disse: "No mano-a-mano, eu sou mais Brasil!"

Pra cima deles, BRASIL-SIL-SIL-SIL!!

sexta-feira, junho 24, 2005

Nada me faz pensar! Acho que não tenho cérebro!

Mamonas Assassinas... Ah, que saudades... Ainda não me conformo com a morte desses caras... O Brasil precisava de mais gente como eles... Mas enfim, não vou ficar lamentando. Lembrei deles porque toda vez que sento para alimentar meu blog com as inutilidades de sempre, lembro de uma música pouco conhecida deles. Chamada "Joelho", encontra-se no segundo álbum deles, lançado após o desastre, com gravações ao vivo e faixas inéditas. O refrão canta assim: "Nada me faz pensar! Nada me faz pensar! Acho que não tenho cérebro!". Pois é por isso que hoje vou publicar mais uma redação que fiz para o colégio. Deveríamos dissertar sobre o "tempo", tema da Fuvest 2004. Espero que gostem!

Tempo absoluto?
Tempo astronômico, tempo civil, tempo compartilhado, tempo composto, tempo meteorológico, tempo! São várias as formas de conceituar o tempo. A que nos interessa é o tempo absoluto, ou seja, Passado, Presente e Futuro. Coisa tão abstrata que não se pode explicar com palavras. Afinal, como entender algo que muda com o passar dos segundos? O que era presente já é passado, que nada mais é que o futuro atropelado pelo...tempo. Se pensarmos bem, as três dimensões do tempo são uma só. Uma única dimensão em eterna metamorfose. Porém existem outras formas de classificar o passar absoluto dos segundos. Apresentarei três maneiras distintas de ver e entender o tempo.
Através da leitura de três textos de diferentes autores, pude sintetizar uma trinca de definições e percepções – uma bem distante da outra – do tempo. Enquanto o historiador inglês Hobsbawm fala em tempo histórico (o passado ajudando na explicação do presente e servindo como ferramenta para um futuro mais próspero – ou vantajoso – para quem o constrói: o agora entende o antes, que, por sua vez, constrói o depois), Herberto Linhares acredita na independência das dimensões temporais (Passado fica no passado, Presente fica no presente e Futuro fica no futuro. Não é válida a tentativa de explicação do agora com argumentos e pistas do antes. Portanto o que passou, fica lá atrás). Chico Buarque, por sua vez, acredita em uma visão mais romântica do tempo: o futuro como lugar onde tudo acontece. (“Nada é pra já”. Uma vida sem estresse, sem preocupações para agora, já que o “agora” chegará amanhã também).
Eu defendo a visão temporal de Hobsbawm. Não é só por ser um historiador que Hobsbawm acredita no passado interferindo no presente e futuro. Além disso, o tempo histórico é, uma das visões mais aceitas. Afinal, como eu já afirmei na introdução, as três dimensões do tempo são uma só, em eterna metamorfose. Por isso, me parece óbvio que o passado explique o presente e molde um futuro melhor. Os três elementos do tempo absoluto estão em contínua interação. Se pensarmos de outra forma, estaríamos negando toda a evolução da espécie, desde o surgimento do planeta, até os dias de hoje. Não é possível isolar antes, agora e depois, como diz Herberto Linhares, pois não existiria hoje sem ontem. Também é irrealizável pensar somente no futuro, como Buarque defende, pois um futuro sempre se tornará presente. E quando isso acontecer? Deixaremos a afobação para o dia seguinte? Não se pode ignorar o presente dessa forma.
O tempo histórico é prático e funcional, uma vez que consegue olhar pra trás mirando lá na frente. Essa é a concepção que nos ajudará a construir um futuro melhor. Porém, devemos estar bem intencionados, pois, como diz Hobsbawm, algumas pessoas já estão querendo olhar apenas para o passado próspero, a fim de se beneficiarem (por exemplo: políticos que só mostram as grandes obras que executaram, esquecendo sempre da corrupção e etc). Devemos compreender que o tempo é único. Só assim poderemos aprender com nossos erros. É mais correto pensar com essa filosofia. Se bem que seria muito mais agradável esquecer o passado e deixar a afobação sempre pro dia seguinte.

domingo, junho 19, 2005

Recomeço (mais um...)

Mais 50 dias sem atualizações... Falta de tempo? Em parte... O problema é que não tenho mais idéias para preencher esse pequeno espaço na gigantesca rede que é a Internet! Fato é que estou, mais uma vez, começando tudo outra vez. Mais um ciclo pra esse blog. Afinal, ele merece! Meu diário virtual me arremata com sensações agradáveis. Me sinto bem aqui, em frente ao monitor - que, por sinal está bem sujinho... hora de limpar! - escrevendo. Mesmo que seja assim, soltando frases sem sentido. Acho que me sinto importante. Recebo uma injeção de ânimo ao saber que tem gente lendo os toscos pensamentos de um garoto que tenta fazer do computador um terapeuta. Se bem que nem isso mais eu tenho... Perdi meus leitores... Whatever... Preciso divulgar mais meu blog...

sábado, abril 30, 2005

Casacos de Pele

Eu deveria estar escrevendo sobre o jogo do Brasil e Guatemala (que foi muito bom, por sinal!), mas um assunto que surgiu na sala de aula essa semana me chamou mais atenção: a matança de animais para a confecção de casacos de pele e afins.
Quando esse assunto vem a tona em rodas de discussão, geralmente a opinião é unânime: todos se colocam contra! Porém, supreendentemente, meu amigo resolveu se posicionar favoravelmente a essa atrocidade. Confesso que isso me assustou um pouco. Nós, jovens, deveríamos estar super conscientes sobre isso. E as coisas que eu ouvi foram terríveis: "É o mesmo que matar vaca para fazer churrasco!" (exceto pelo fato de sermos polífagos e necessitarmos das proteínas que a carne fornece); "Deveríamos criar raposas só pra isso!" (exceto pelo fato de que criar animais silvestres em cativeiro é uma tarefa extremamente difícil, ou você já ouviu alguém dizendo 'Eu tenho 1000 cabeças de raposa na minha fazenda'?); "A crueldade é a mesma, só que dos bichinhos vocês tem dó porque eles são bonitinhos!" (exceto pelo fato de que os animaizinhos que são usados para confecção de roupas são despelados ainda vivos).
Um absurdo atrás do outro. Coisa assim não pode acontecer. Já perdemos muitas espécies de animais para a ganância e alimenatar a indústria de comércio de peles é um ato que não pode ocorrer. Comercializar pele de animais silvestres deveria deixar de ser um crime apenas contra o bom senso e passar a ser um crime perante a legislação. Meu tio Dagô (citado no primeiro post desse diário) mantém um blog contra atrocidades cometidas contra animais. É o Central Animal. Vale a pena freqüentar. Afinal, quanto maior o número de combatentes contra esses babacas assassinos, melhor. E vamos tentar colocar na cabeça que, mesmo que você não os ache bonitinhos, eles são importantes para o ecossistema e para a vida do planeta. Se isso não te convencer de que esse tipo de carnificina é uma atrocidade, imagine a sua mãe sendo despelada ainda viva...

terça-feira, abril 26, 2005

"Jogo das Estrelas" - Episódio I

Amanhã, estréio em jogos de seleção! O jogo das estrelas (Marcos, Magrão, Romário, Robinho, etc.)!
Calma, não sou atacante, técnico nem gandula! Sou apenas um torcedor. Um torcedor dentre os quase 40.000 que vão lotar o Pacaembú amanhã. Não acredita. Pois procure amanhã:

AMISTOSO DA SELEÇÃO
BRASIL X GUATEMALA
Local: PACAEMBÚ 27/04/2005 - 21:45
Setor: ARQ AMARELA S:10 P: PRINCIPAL - Cat: MEIA
FILEIRA:_U_ CADEIRA: 0048 N.Série: 001071

É o que diz meu ingresso!
E como sofri para adquiri-lo!
Cheguei ao Shopping West Plaza com o Ricardo por volta de 14:15. Uma fila se formava nas portas da loja Roxos e Doentes, ponto de venda de ingressos para o amistoso. Nos informamos e descobrimos que os ingressos para o setor laranja haviam esgotado. Decidimos então comprar assentos no setor amarelo. A fila não andava (devido à uma queda no sistema de venda de ingressos, cada comprador demorava cerca de 5 minutos para adquirir seu ingresso). Fomos conversando e deixando o tempo passar. O frio era congelante e o vento cortava nossos rostos. Nossos joelhos já não nos sustentavam mais quando, por volta de 15:20 (haviam umas dez pessoas na nossa frente), nos avisaram que só tinham mais 700 ingressos à venda em São Paulo. Aqueles 18 minutos foram agonizantes! Finalmente, às 15 horas, 38 minutos e 14 segundos (calma, não sou doente; apenas sei do horário pois consta no meu ingresso!), adquiri meu passaporte para o meu primeiro jogo de seleção!

Só espero que o time não decepcione! Amanhã narro mais um episódio da saga "Jogo das Estrelas"!

quinta-feira, abril 21, 2005

Relacionamentos

"I'm the man on the side
Hoping you make up your mind
I'm the one who will swallow his pride
Life as the man on the side."
John Mayer

Existem vários tipos de relacionamentos. O que eu vou tentar entender aqui é o relacionamento amoroso e afetivo entre duas pessoas que se atraem. O amor de homem e mulher (nossa sociedade anda tão moderninha que já nem é mais possível usar esse chavão!). Talvez um dos tipos de relacionamento mais complexos e difíceis de se entender. Mas, como para mim nada é impossível, ou pelo menos "intentável", vou procurar fazê-lo!
Pra começar, é preciso analisar os elementos dessa mistura explosiva: o homem e a mulher. Mais uma vez, vale lembrar que esse texto é meramente uma opinião desse que vos lhe escreve! E, na minha opinião, macho e fêmea, genericamente falando, podem ser explicados assim:

- O Homem: É, geralmente, o dominado que se acha dominador. Banca o machão, o durão, mas quando sua mulher faz um doce, um charme, ele já se entrega todo, desmanchando por completo sua cobertura, seus escudos. Valoriza muito o físico dela, mas não se incomoda em parecer bonito. É ciumento, possessivo e grosso, além de orgulhoso.

- A Mulher: É, genericamente falando, a dominadora (logicamente). Apesar de não parecer, esconde muito mais os seus sentimentos do que os homens. Isso lhe dá muita vantagem nas brigas. Também usa e abusa do seu corpo, voluntariamente ou não. Se incomoda mais com o seu próprio físico do que com o do macho.Também é possessiva e orgulhosa, mas é muito mais ciumenta que o homem. Com o tempo, acaba se entregando também,

Explicado os componetes dessa trama, podemos agora falar um pouco mais sobre a relação entre os dois.

A histórinha é quase sempre a mesma. Eles se conhecem através de um amigo de uma amiga dela. Trocam telefone ou MSN e começam a se corresponder. Vão ficando mais amigos, só que um tipo de amizade diferente das outras: a amizade interesseira. Interesseira pois nenhum dos dois quer parar apenas na amizade. Várias indiretas acontecem, até que ele decide contar o que ela já sabia: "Estou a fim de você!". Ela responde, no ato: "Ai, não acredito! Achei que você gostava da Joana! Que bom que meus sentimentos são correspondidos!". Um certo elo é estabelecido. Ele é praticamente obrigado a se distanciar dos amigos e entrar no mundo social dela. As coisas vão evoluindo e ambos começam a realmente gostar um do outro. Começa uma pequena fase ruim, de briguinhas e vacilos de ambas as partes. Depois de um tempo, se o casal sobreviver a esta fase, já estão se amando. "Te amo!" pra cá, "Você é linda!" pra lá. A vida está um doce! Porém, o tempo passa e ele é cruel. Vem a desconfiança. Vem também o ciúmes, que, no começo, é tolerável! Depois, se torna algo descontrolado, que só faz mal. "Não acredito que você vai mandar uma mensagem pra Joana!!! EU TE ODEIO!!!", "EU TAMBÉM TE ODEIO!!". Porém, nessa fase, o homem já está completamente dominado. E, cumprindo seu papel de presa, fica correndo atrás, pedindo perdão, mandando flores, mensagens, cartas, e-mail's! A mulher, embora não adimita, também está dominada. E perdoa seu amado sempre! E assim começa o "Ciclo do Amor/Ódio". Os sentimentos são irregulares e mudam de minuto a minuto. Se o amor for forte e a paciência de ambos também, esse casal tem tudo para dar certo! Se não, cada um pro seu lado. E bola pra frente.

Agora, com licença que eu oreciso fazer meu papel de homem: ligar pra Pri, que aliás eu amo muito!, e ficar correndo atrás!

sexta-feira, abril 15, 2005

Pupila Dilatada

Caros leitores (são tão poucos que eu poderia escrever o nome de cada um aqui), hoje dilatei minhas pupilas! Para quem não conhece, essa é uma técnica para "abrir" os olhos para uma análise mais precisa do médico. Por exemplo, hoje descobri que meu grau de miopía aumentou! Mas enfim, eu quero falar sobre o efeito que esse método causa na gente.
Simplesmente perdemos o foco das coisas! Tudo fica embaçado e é difícil, pra não dizer impossível, de olhar as coisas com clareza. Ler legendas, enxergar as minúsculas letras que aparecem no meu monitor, ler jornal, tudo vira uma guerra. E não pense que é só para tarefas menores que o foco faz falta. Andar na rua é difícil também! Hoje precisei ser guiado pela Pri para não ficar tropeçando por aí... É simplesmente inviável de enxergar a realidade com clareza. E, juntando isso com uma discussão que tive com um colega hoje, pensei na seguinte analogia:
"Esquerdistas em geral estão sempre com a pupila dilatada: acham que o justo é injusto e que preto é branco". É a única explicação lógica que eu encontro para justificar como certas pessoas podem pensar de acordo com uma política sócio-econômica criada no começo do século passado. Porque eu gostaria muito de entender como certas pessoas podem pensar que os homens são todos iguais?? Como podem essas certas pessoas pensarem que "justo" é não haver reconhecimento de talento, inteligência e esforço pessoal?? Como pensar que uma ditadura é uma "utopia"?? Como podem achar que a saída está em dividir a pobreza do mundo?? Chega a ser absurdo, irreal. Felizmente não vou, mas gostaria de ver essas mesmas pessoas vivendo com uma barra de sabão durante um mês inteiro, em um sobradinho de dois quartos. Queria vê-los trabalhando com algo imposto pelo governo. Isso que é justiça social...
Semana que vem vou buscar meus óculos. Vou tentar arranjar mais uns tantos para esse pessoal que está espalhado por todos os cantos...

segunda-feira, abril 11, 2005

Nostalgia, maturidade e Pokémon's

Nostalgia é a aquela sensação que nos bate quando deparamos com algo de nossa infância. Aquela saudade misturada com uma ponta de melancolia. Tenho certeza que todos já passaram por isso. A minha sorte é o fato de eu ter apenas 16 anos e não ter que regredir muito quando quero reviver uma situação da infância. O problema (???) é que eu vivo em uma constante nostálgica. Sempre quero fazer as coisas que fazia há 6, 7, 8 anos. Hoje, atravesso mais uma dessas fases: jogo do Pokémon para Game-Boy.
É muito bom ter acesso a esse joguinho aqui pelo PC. Mais uma das inúmeras vantagens da Internet. As lembranças que me vem na cabeça ao jogá-lo não são só dos bichinhos e os seus ataques (elas vem também: Charmander - Charmeleon - Charizard! hehe!) . Vem toda aquela carga de memórias dos tempos de Colégio Tríade e de Rua Aurélia, quando havia a maior rivalidade para saber quem recolhia as insígnias o mais rápido possível. Quando nos reuníamos na sala de aula para ligar um Game-Boy ao outro para duelarmos. Ou quando descíamos eu, minha irmã e dois vizinhos pra portaria do prédio para discutir a série e o game. Outro dia, voltando do oculista, passei em frente ao meu ex-colégio. Fiquei fitando a entrada por longos minutos. E todas essas cenas me vieram na mente. Embora eu prefira os dias de hoje, aqueles foram inegáveis bons tempos.
Porém, viver nessa constante nostálgica me deixa um pouco "inquieto". Afinal, será que eu não amadureci?? Será que eu não quero amadurecer?? E, o que diabos é "maturidade"??
Segundo o Dicionário Aurélio, maturidade é "perfeição", fase final do processo de crescimento. Acho que, graças a Deus, nunca atingimos um nível total de maturidade. Por que isso?? Porque, acho eu, não queremos amadurecer! E, respondendo por último a minha primeira pergunta, acho que amadureci sim. E tenho certeza de que ainda vou amadurecer ainda mais. A sorte que temos é que podemos visitar nossa imaturidade sempre que quisermos, seja visitando um lugar significativo, seja jogando um jogo besta (mas viciante!). Ainda bem que, ao contrário dos Pokémon's, podemos regredir nossas evoluções!

terça-feira, abril 05, 2005

Voltando / Super-Heróis

Voltando

Lulu Santos diz em uma de suas músicas: "estou voltando pra casa, de vez!". E é mais ou menos isso que estou fazendo! Voltando ao meu humilde blog para, novamente, soltar minhas impressões sobre a realidade. Deixar minhas "mensagens em garrafas", mais uma vez. E dessa vez, prometo engrenar.

Super-Heróis

Começo, como no texto acima, citando um bom músico brasileiro. Dessa vez, Jorge Vercilo, que compôs a música "Homem Aranha". Lendo o título da redação e o nome da música, o leitor pode supor que vou escrever sobre heróis da Marvel, DC Comics, etc. Mas, se prestarmos atenção na letra dessa canção, notaremos que se trata de outro super-herói: o (a) pai (mãe) de família. Vercilo diz: "Hoje o herói agüenta o peso das compras do mês; No telhado, ajeitando a antena da tevê; Acordado a noite inteira pra ninar bebê". Super-herói, pra mim, é aquele que enfrenta o dia a dia, que transpira sangue para fornecer o mínimo de conforto para a família, que enfrenta a criminalidade, o trânsito e todas as dificuldades que a vida os proporciona, sem nenhum tipo de super-poder.
Criar filhos é talvez uma tarefa mais difícil do que derrotar Lex Luthor empunhando uma espada de kryptonita. Não conseguir dar para sua mulher o que ela espera deve ser mais dolorido que cair de um prédio em New York sem cartuchos de teia para te salvar.
Manja aquela frase que o tio Ben disse para o Peter Parker? "Com grandes poderes, vem grandes responsabilidades"?? Pois é. No caso dos heróis caseiros, essas responsabilidades vêm sem os grandes poderes.
Por isso que eu encho o peito com orgulho pra dizer que meus Sr. Incrível e Sra. Incrível são meu pai e minha mãe! Quem estiver lendo, deveria pensar nisso. Valorizar. É difícil, mas é importante tentar. Tenho certeza que seu Bat-father prefere ter você como Robin do que como Coringa!

sábado, março 05, 2005

Desculpas...

Realmente não tem dado tempo de escrever aqui. Criar alguma coisa exige dedicação, empenho. E, ultimamante, não tenho tido como fazer isso! Ainda mas agora em semana de provas. Nem MSN eu tenho ligado mais. Portanto, peço desculpas pro blog.
Bem, como não dá pra criar, mais uma vez vou publicar um texto. Só que dessa vez o texto é meu mesmo, fiz pra aula de Redação. O tema era "2005/2015 - Adolescentes de hoje, adultos de amanhã".

"Contra-evolução

'Você diz que seus pais não te entendem,
Mas você não entende seus pais.'
Renato Russo

Olhemos para nossos cotovelos e joelhos. O que vemos? Arranhões, cicatrizes, capítulos de histórias da nossa infância. Aquele carrinho no jogo de futebol, aquele tombo no pega-pega, aquela queda do topo de uma árvore, enquanto brincava de esconde-esconde. Agora olhe para as mesmas partes do corpo de uma criança de seis anos. O que você vê? Nada. Nem um tombo, queda, carrinho. Nada de pega-pega, esconde-esconde ou futebol. A juventude da classe-média brasileira e mundial não está vivendo porque os pais dessa moçada não permitem. Somos cada vez mais vigiados e protegidos por nossos criadores.
O exemplo dos arranhões é pequeno se nos aprofundarmos um pouco mais no assunto. A nova geração está sendo privada de desafios. Os jovens não são mais autônomos e dependem de que muita gente fique ao redor deles, coisa que não acontecia na década de 60, por exemplo. Naquele tempo, os jovens eram revolucionários e se isolavam em acampamentos hippies. Organizavam movimentos contra guerra, festivais e etc. Hoje, o máximo da revolução juvenil é meia dúzia de garotos em um Fórum bancado e organizado por gente mais velha. Naquela época, adolescente tinha que trabalhar. Hoje já reclamamos quando os professores aumentam a carga de lição. Imaginemos alguém dessa geração no mercado de trabalho, chorando quando não for aprovado por determinada empresa. Em 1960, esse mesmo indivíduo já estaria trabalhando. Para ilustrar essa diferença da juventude dos anos 60 para cá, basta ouvirmos as músicas-moda daquela época e as de hoje. 'Like a Rolling Stone', sucesso de Bob Dylan, canta a história de um jovem que saiu de casa em busca de independência. O refrão é algo do tipo: 'Como você se sente estando por sua conta?'. O que temos hoje? 'Não sei viver sem ter você', sucesso do tão ruim quanto badalado CPM22. O título já mostra que a música é um hino de dependência juvenil!
O mundo, assim como os jovens, mudou. A violência cresceu. A televisão influencia o começo da vida sexual cada vez mais cedo. Bebidas alcoólicas liberadas em festas. Drogas em qualquer esquina, condomínio ou balada. Garotas engravidando sem nem completarem o colegial. Mas, pensemos bem: o mundo mudou tanto assim mesmo? Não era assim na época de nossos pais? Sexo, drogas e rock’n’roll? Amor livre? Sim. E é por isso que eles protegem tanto. Por que já viveram tudo isso. Já sabem o sofrimento que isso causa e querem ver suas crias longe desse tipo de coisa. Sem contar que os antecedentes desses pais eram 'frios', 'distantes'. Esses sim criavam os filhos para o mais selvagem dos mundos, não importasse o quê. Talvez essa geração não tenha gostado do modo como foi educada, muitas vezes se sentindo de lado. E aí, protegem mais e mais os filhos. Mas os pais de hoje não se diferem completamente dos pais de antigamente. Ainda há o ciúme, a idéia de posse. É, mais um motivo para a super proteção. Quer mais? Os pais da atual geração sabem como o mundo e o mercado de trabalho estão, de fato, cruéis. Por isso querem tanto que os filhos se dêem bem no colégio. Para isso, tranca na porta e nada de sair enquanto não tiver engolido o livro. Percebeu? Assim os filhos continuam sob os olhos deles. Mais proteção! Não vou dizer que concordo com os pais modernos, mas os compreendo.
Moral da história, se é que há uma: 'a virtude está no meio'. Não se pode segurar tanto os filhos, assim como não se pode empurrá-los de uma hora para outra no abismo da vida de gente grande. Os pais devem aprender a dar asas e liberar os jovens de casa para que possam fazer seus vôos. Afinal, ninguém dura tempo suficiente para acompanhar toda a vida do filho. É clichê, mas é verdade. A vida existe para vivermos. E, se continuar assim, teremos um Brasil e um mundo mais idiota com o passar dos anos. Portanto, não vamos andar pra trás."

quinta-feira, fevereiro 24, 2005

"Pobres Socialistas" - Mídia sem Máscara

Ano passado estava conversando com meu primo Icaro sobre educadores e imprensa socialistas disfarçados, quando ele me indicou um site chamado "Mídia sem Máscara". O site é feito por jornalistas que escrevem o que a Folha de São Paulo não conta. O mais podre do tal socialismo, o mais podre do governo PT. O site é meio radical, mas vale a pena dar uma entrada.
Dia desses, estava conversando com a Pri sobre músicos e artistas em geral que "pregam" um regime socialista mas que não sobreviveriam sem o capitalismo, sem propagandas pra Coca-Cola, etc. Ontem, recebi um e-mail do meu querido tio Dagô com um texto do Rodrigo Constantino, que escreve para o ""Mídia sem Máscara", falando exatamente sobre isso! COmo estou sem muito tempo pra criar, resolvi somente publicar! E aí está:

Pobres Socialistas:

"'É divertidíssima a esquizofrenia de nossos artistas e intelectuais de esquerda: admiram o socialismo de Fidel Castro, mas adoram também três coisas que só o capitalismo sabe dar - bons cachês em moeda forte; ausência de censura e consumismo burguês; trata-se de filhos de Marx numa transa adúltera com a Coca-Cola.'
(Roberto Campos)

Esse negócio de ser socialista costuma render bons frutos materiais. Observo estupefato a quantidade de sujeitos que pregam o altruísmo como dinheiro alheio enquanto preservam com muito cuidado seus ganhos para si. Eles defendem a 'igualdade', mas sempre se consideram mais iguais que os outros. Condenam o consumismo, mas dele dependem para sobreviver. Criticam o capitalismo, mas usufruem com vontade de todos os produtos que somente este modelo é capaz de criar. São socialistas no discurso, capitalistas no bolso.O Fórum Social Mundial, recentemente realizado em Porto Alegre, é um excelente exemplo de concentração de tais hipócritas. O evento, cujo custo passou de R$18 milhões, está repleto de 'capitalistas selvagens' tentando vender qualquer porcaria para os consumistas românticos. Camisas com a foto do guerrilheiro Che Guevara fazem um incrível sucesso, mas Coca-Cola está vetado. Dizem que vem do 'império' americano. Curioso é que os viajantes vieram em Boeings, usam a internet, telefone, microondas e diversas outras invenções dos 'malditos' capitalistas. Mas o refrigerante tem que ser guaraná. Um mundo novo é possível. Partindo para alguns casos particulares de ricos socialistas, temos logo de cara o renomado Chico Buarque de Holanda. Defensor incondicional do regime genocida, admira até mesmo o carniceiro Fidel Castro, cujo paredon já ceifou a vida de milhares de intelectuais cubanos, que não podiam exercer a liberdade de expressão que Chico pode. A venda de inúmeros discos e livros permite uma vida bastante confortável para o autor, bem diferente do estilo de vida que os miseráveis cubanos levam, sob o regime por ele defendido. Se ele dependesse do consumo desses coitados, aliás, nunca teria o patrimônio que tem. Se o mundo fosse socialista, Chico Buarque seria de fato mais igual a um miserável cubano.Na mesma linha temos Veríssimo, o simpático cronista que adora esculhambar os Estados Unidos e o capitalismo, pregando sempre a utopia assassina do socialismo. Só de contrato de venda de livros para o governo ele já embolsou milhões. Veríssimo está rico, faz parte de uma minúscula parcela da sociedade. Mas mantém sua 'nobre' defesa do altruísmo material, com o dinheiro dos outros. O dele fica bem guardado nos bancos que os socialistas tanto criticam. O arquiteto Oscar Niemeyer representa um caso parecido, tendo ganho rios de dinheiro em contratos com o governo. Não soube desse dinheiro ter sido doado para a 'justiça social'. Já Bill Gates, o capitalista ganancioso americano, acaba de distribuir $3 bilhões em filantropia. Mas essa característica de falar uma coisa e fazer outra não é monopólio dos nossos socialistas, nem algo novo. Jean-Paul Sartre, por exemplo, vivia no conforto da França enquanto defendia a máquina assassina do Estado soviético, assim como admirava Mao Tse Tung, um dos maiores genocidas da História. O 'grande salto' que o comunista lançou a China foi na verdade o salto do precipício, matando milhões de fome, enquanto Sartre elucubrava sobre as maravilhas de tal regime durante suas fartas refeições. Mais recentemente, o escritor Saramago apoiou durante anos o socialismo cubano, que escravizou a população da ilha e trouxe miséria generalizada, com a exceção apenas dos amigos deFidel. Saramago ganhou o prêmio Nobel de literatura, e juntou uma boa fortuna com a venda de seus livros também. Não tive notícias de sua contribuição para a maior "igualdade social". Enfim, a hipocrisia parece ser premiada no mundo. A retórica socialista, repleta de romantismo utópico e contradições lógicas, garante a imagem de nobre homem preocupado com o 'social' e com as desigualdades materiais, embora o socialismo não seja visto como materialista. De quebra, a defesa do socialismo ainda pode ser um ótimo negócio para quem não liga para aspectos éticos. A pregação ideológica do socialismo acaba ajudando bastante nas vendas de livros, músicas e filmes, deixando os artistas socialistas bastante ricos. Claro, os ricos socialistas nunca teriam tal riqueza se dependessem das nações socialistas. Pobres socialistas, que acreditam nesses ricos 'socialistas'."

segunda-feira, fevereiro 21, 2005

Burger King

Meu pai foi para a Costa do Sauípe hoje. Vai trabalhar por lá durante 3 dias. Eu, minha mãe e minha irmã fomos levá-lo ao Aeroporto de Congonhas. No caminho de volta, decidimos parar no Shopping Ibirapuera para provar o tão comentado Burguer King. Uma aventura, já que aquele shopping está sempre lotado. Descemos vários andares até a praça de alimentação. Demoramos um pouco para achar a lanchonete. Quando finalmente chegamos, uma fila imensa do lado de fora. Eu, pessimista como sempre, já quis desistir. Mas minha irmã e mãe não deixaram. Ficamos uns 10 minutos esperando e fomos atendidos. Logo de cara, me assustei um pouco com os preços. Reclamaram tanto das altas taxas do McDonald's e as do Burguer King são iguais! Enfim, pedi o básico: Duplo Cheeseburguer com fritas e Coca grandes.
Quando fui comer, mais decepção. Sanduíche seco. Na hora de pegar o guardanapo, duas folhinhas mínimas, sendo que o Burguer King não providencia bandejas, portanto temos que forrar as mesas com as folhas que eles dão.
Conclusão, tanto investimento em marketing pra nada. De nada serve boa publicidade se o produto a ser vendido não corresponde. Antes de falarem que o sabor do Burguer King está muito a frente do McDonald's, os publicitários deveriam ter comido um sanduíche de lá.
O fato é que o Burguer King é rei só do marketing mesmo, por que o McDonald's continua sendo o monarca dos hambúrgueres.

sexta-feira, fevereiro 18, 2005

Los Lonely Boys

Uma semana sem escrever... Vergonha!

Em outubro passado, meu pai foi conferir uma feira de tecnologia nos Estados Unidos. Mais precisamente em Santa Clara, Califórnia. No segundo dia, foi à um show beneficente que aconteceu em uma escola. Grandes nomes figuraram por lá: Eddie Vader, Paul McCartney, Ben Harper, Sonic Youth, Tonny Bennet, Neil Young, Red Hot Chili Peppers e um tal de Los Lonely Boys. Pois bem, o que mais despertou a atenção de meu pai foi esse tal de Los Lonely Boys. Então, curioso como só, Claudio foi atrás dos caras. Descobriu que eles são conhecidos por lá e acabou trazendo um DVD da banda pra cá. A princípio, não me despertou muito interesse. Mas bastou dar uma ouvidinha com mais vontade que descobri o quanto esse trio de irmãos é bom!
Henry, Jojo e Ringo Garza nasceram em uma minúscula cidade no Texas. Muito humildes, tocam um rock texano puro, com claras influências de Stevie Ray Vaughan, Willie Nelson e Santana. Cantam músicas em inglês e em espanhol. Algumas com os dois misturados, o popular Spanglish, caso de Señorita. Estouraram com o sucesso Heaven e ganharam agora o Grammy de Melhor Vocal Duo ou Banda. Ganharam também o disco de platina duplo. E tem tudo pra ganharem ainda mais. Se depender do estilo das guitarras de Henry, da técnica no baixo de Jojo e da pegada da bateria de Ringo, Los Lonely Boys chega e domina o Brasil e o resto do planeta!
E, ao ler uma entrevista do grupo, pude perceber que confiança eles tem: "É meio louco, somos um tipo de Beatles mexicano!" define o guitarrista! Não é pra tanto, mas vale muito a pena ouvir!

sexta-feira, fevereiro 11, 2005

Caixinha de Surpresas

Não, não vou escrever sobre futebol. O fato é que essa velha máxima do esporte mais popular do mundo pode ser aplicada para coisas muito maiores. Como, por exemplo, a vida. Sim, a vida é uma caixinha de supresas. Por mais que você a planeje, por mais que você preveja caminhos para seus objetivos, sempre algo vai aparecer no seu trajeto. Um desvio, um retorno, um obstáculo. As vezes conseguimos seguir adiante com os planos. Mas muitas vezes não.
Isso pensando a longo prazo. Pensemos então a curto prazo. Sua vida pode virar de pernas pro ar em minutos! Pode ir do céu ao inferno (e vice e versa) do nada.
Como?
Imagine-se feliz da vida, jogando bola com a camiseta de seu time. De repente um amigo entra violentamente em você, te quebrando a perna. Pronto... Seis meses sem pisar no chão, um ano pra poder jogar bola novamente. Fisioterapia e mais fisioterapia. Sua vida perdeu um grande estímulo. Exemplo banal, mas verdadeiro.
Bom, o blog não é pessimista! Então, imaginemos a seguinte situação:
Você está andando para o colégio, entediado, como sempre. No meio do caminho uma casa lotérica te chama atenção. R$25.000.000,00 acumulados! "Ah, não vou comer no recreio mesmo, o que custa apostar?!", você pensa! Depois do sorteio, a alegria de ter ganho sozinho uma riqueza que daria para alimentar uma cidade pequena por 5 anos! E sua vida acabou de ganhar um estímulo e tanto!
É isso...
Pra fechar, uma frase feita: A vida é aquilo que passa enquanto fazemos grandes planos...

quinta-feira, fevereiro 10, 2005

Talaricos

Antes de começar o texto, quero deixar bem claro que essa postagem não é direcionada à nenhuma pessoa específica, e sim a todos que já viveram essa situação. E, claro, a todos os talaricos que lerem isso. Mas, que fique claro: isso não é um texto do tipo "Se a carpuça servir...".

"Talarico" é a gíria para aqueles que ficam tentando, e as vezes conseguem, ficar com a namorada do amigo. Aliás, vou colocar amigo entre aspas, porque quem faz isso não é amigo. Ou seja, ser talarico é ser falso. Não tem coisa mais odiosa que amigo te furando os olhos.
Posso afirmar com quase 100% de certeza que todos que estão lendo e que já gostaram de alguém, sabe sobre o que estou falando. Aquele vontade de "querer" odiar o amigo. Mas é difícil odiar alguém que você quer bem. Você odeia o talarico por não conseguir odiá-lo. Você o odeia por não conseguir dar uma paulada na boca dele.
O Talarico é um parasita. Uma pessoa que aproveita dos segredos que você conta a ele pra tentar se dar bem com sua amada. A pessoa mais perigosa de uma relação, pois sabe das crises que o casal passa. Portanto, um conselho: não confie em ninguém. Se tem um problema relacionado à sua mulher, resolva com ela.
Muito cuidado com as amizades em comum. Elas merecem um pouco de atenção. Daí nascem a maioria dos Talaricos. E os mais assassinos. Eles sabem das fraquezas dos dois lados. Olho neles.
O Talarico é, geralmente, uma pessoa carente. Uma pessoa que não fica junto de alguém há algum tempo e que está com um certo desespero. Por isso, escolhe as presas erradas.
E pra quem pensa que só existe Talarico homem, abra os olhos! Tem muito Talarico fêmea por aí. E essas são super perigosas, pois o homem é quase sempre mais fraco em relação a mulher.
O Talarico é tão odiado que existe até uma comunidade no Orkut chamada "Eu Odeio Talarico" (me juntei à ela hoje).
E o mundo é mesmo uma selva de pedras! É difícil confiar em alguém. E assim caminha a humanidade...

domingo, fevereiro 06, 2005

República do Gui

Leu o título e não entendeu nada?? Eu explico. É assim que meu pai se refere ao meu quarto. "A República do Gui". Por que? Porque, segundo ele, o meu quarto é um universo paralelo ao resto do mundo. Prefiro defini-lo como meu refúgio, meu casulo! É aqui que eu como, muitas vezes. É aqui que eu ouço música, toco violão, jogo video-game, assisto TV, vejo uns DVD's. É pra cá que minhas visitas vem. Quando meu pai me chama a atenção por eu passar muito tempo enfiado aqui, eu penso em quanto tempo eu sobreviveria dentro do meu quarto. E quanto eu sobreviveria fora dele. Ainda não cheguei a uma conclusão, mas sei que posso ficar bastante tempo trancado aqui! E pouco tempo fora! Me sinto bem aqui!
Agora, sinceramente, quem não ama seu quarto que atire a primeira pedra. Você pode até não gostar da decoração. Você pode até não gostar da pintura nas paredes. Você pode até não ir muito com a cara do piso ou dos móveis. Mas o quarto é seu! Ele tem o seu cheiro, a sua energia. O colchão tem o seu formato. É indiscutível que dormimos muito melhor no nosso quarto do que no quarto de outra pessoa.
Tenho certeza que agora que sabe o que eu quis dizer, você se identificou com o título. Longa vida as Repúblicas das Marias, das Anas, dos Josés, dos Pedros! Viva a indivdualidade! Não nascemos para sermos iguais!

P.S.: Para quem notou uma certa cutucada no discurso esquerdista, parabéns! Acontece que estou lendo um livro que trata exatamente sobre esse assunto. "O Manual do Perfeito Idiota Latino-Americano". Depois comento melhor sobre isso.

sábado, fevereiro 05, 2005

Epitáfio

Vou começar me desculpando pelo descaso com esse blog. Acontece que o colégio tem me tomado o tempo. E as energias. Confesso que está sendo desgastante esse recomeço de aula. Mas, feriado chegou e eu estou de volta. Vamos lá então...

Hoje de tarde assisti Everybody Loves Raymond, no canal Sony. A série é muito engraçada. Conta a história de Ray e seus familiares. No episódio de hoje, a família descobre que Ray havia escrito um epitáfio (aquele texto que fica na lápide do túmulo) para o pai, que nem tinha morrido! Essa situação colocou meus poucos neurônios para funcionar. Você já imaginou como será seu epitáfio? Já?! Não?! Nem tente!!! Isso é uma coisa que você nunca saberá! A não ser que ele seja escrito quando você ainda estiver em vida, o que seria, no mínimo, muito estranho (como foi para Raymond, hoje).
Fiquei pensando em o que escreveriam sobre mim. Naturalmente, falariam bem. Afinal, o epitáfio serve pra memorar, ou forjar, o lado bom das pessoas. Gostaria de saber quem irá escrevê-lo! Minha mulher, uma linda publicitária (ou odonto!) que me acompanhou em todos os momentos de minha vida, desde minha juventude?? Ou será minha irmã, uma animadora da Disney, que adora animais e fundou, junto com minha mulher, uma ONG de proteção a fauna brasileira e outra pra acabar com os rodeios pelo mundo afora?? Talvez minha filha, uma menina muito inteligente, que gosta de achar um sentido pra tudo e que fez faculdade de engenharia, mas ressucitou a "empresa.com" do meu pai, ganhando muito dinheiro com isso. Pode ser que meu neto, um jornalista de segunda a sexta e roqueiro de fim de semana, o escreva! Talvez meus amigos possam fazê-lo também! E que bom seria se cada pessoa escrevesse uma mensagem!
Como será meu epitáfio?? Já pensou no seu??
Espero que quando eu passe pro lado de lá, exista algum modo desse epitáfio chegar até mim!

segunda-feira, janeiro 31, 2005

Let's Get It Started

Hoje, voltamos a ativa. Primeiro dia de aula do segundo colegial. Um pouco assustador se parar pra pensar. Mas, no fundo, nada muda. As mesmas pessoas, as mesmas decepções, as mesmas alegrias, a mesma angústia. Ok, não vou negar que já senti o quanto esse ano será puxado. Mas, ano passado também foi. Me considero preparado. Espero confirmar isso ao final de cada trimestre.
Esse é, possivelmente, meu último ano no Sagrado, pois acho que sairiei no terceiro colegial, atrás de melhores condições para prestar o vestibular. Nada contra o Sagrado, mas todo o cuidado é pouco, em se tratando de futuro.
Texto curto, proporcional a minha reserva de energia.
Preciso fazer lição.
Até.

quinta-feira, janeiro 27, 2005

Palestra Itália

Segunda vez que meu blog vai ser pintado de verde. Acontece que ontem, pela primeira vez no ano, fui acompanhar a partida do Palmeiras lá no estádio. No começo do ano, eu e Juan juramos que tentaríamos ir em todos os jogos do Verdão possíveis. Logo no primeiro espetáculo, Palmeiras 2 x 1 Santo André, não pude comparecer, pois estava em Ribeirão Preto. Por isso, ir ao jogo contra o Paulista ontem era um compromisso! E lá fomos nós: eu, Juan e o mascote Porky-Pig, um porco da Parmalat todo estilizado. Nem ligamos para o frio de 17ºC que fez ontem de noite. Para conter a garoinha fina que caía, capas de chuva. Compramos ingressos tranqüilamente, quarenta minutos antes da partida começar. Passamos pelos portões da Rua Turiassú, que ontem foi reaberto. Está maravilhoso! Fomos andando pelo fosso e subimos no setor vermelho. Continuamos pela arquibancada até chegarmos na altura do meio-do-campo. Subimos até os últimos degraus. Vestimos nossas capas de chuva, compramos amendoim e água e esperamos a partida começar.
A torcida explodiu quando os alto-falantes anunciaram Marcos como titular e Magrão na reserva. "Puta que pariu, é o melhor goleiro do Brasil: MARCOS!!!" Foi bom gritar isso mais uma vez. A bola rola e o público começa a cantar o hino: "Quando surge o Alviverde imponente...". É de arrepiar. Abrimos o placar com Nen: "E dá-lhe Porco! E dá-lhe Porco! Olê olê olá!". Lúcio cruza e Claudecir completa! Redenção para o lateral: "Lúcio! Lúcio! Lúcio!". O Paulista diminui e a torcida não se cala. No intervalo, algumas músicas atrativas para os torcedores.
O time volta ovacionado. Nen logo faz o terceiro, mas a bandeirinha Aline Lambert marcou impedimento: "A, e, i, essa puta eu já comi!" era o coro das arquibancadas! Daniel cobra falta, a bola desvia e morre nas redes: 3 a 1! "Chiqueirooo! Chiqueirooo! Chiqueirooo! Festa no chiqueiro!". Antes do fim, a torcida ainda gritou "Magrão, Magrão, Magrão" e foi atendida por Estevam Soares. Show.
É muito bom ir ao estádio. Ver seu time ganhar, melhor ainda! Todos deveriam ir a pelo menos um jogo de futebol na vida! Já levei minha irmã e mãe. A próxima da lista é minha namorada. Ao leitor que costuma freqüentar os jogos do seu time, vale a idéia: leve gente para os estádios! É vibrante. Basta ignorar os corneteiros e tomar cuidado com a violência. De resto, é só festa!

quarta-feira, janeiro 26, 2005

Família

Voltei antes de ontem de Ribeirão Preto. Foi bom rever os parentes. A cidade está muito legal. Qualidade de vida superior a de São Paulo, custo de vida muito menor! Comi em uma padaria e paguei R$2,20 por um cheese-burguer grande e uma garrafinha de Coca-Cola. Fui em um parque aquático super legal, chamado Splash Park. Paguei apenas R$10,00 para entrar. É barato viver lá!
Mas não é sobre o custo de vida ou sobre a cidade que eu gostaria de falar, e sim sobre a minha família. Meus parentes e eu somos teatrais. Personagens de novela mesmo! Há comédia, drama, veneno, amor. Não deixa a desejar pra nenhum capitulo de "Senhora do Destino"! Quem precisa de Maria do Carmo, Nazaré, Isabel, Leandro e Maria Eduarda quando se tem por perto Dirce, Regiane, Reinaldo, Gabriel, Gélia, etc... Prefiro não causar polêmica e parar por aqui antes que eu seja específico demais e arranje mais uma intriga familiar! Como trilha sonora para este texto, recomendo a música "Família", dos Titãs.

sexta-feira, janeiro 21, 2005

Hakuna Matata

Hakuna Matata, é lindo dizer!
Hakuna Matata, sim, vai entender!

A Disney monopolizou o mercado de desenhos animados nesse século passado. Até hoje produz excelentes animações. Mas, alguns clássicos lançados na década de 90 marcaram. Casos de Aladdin, A Pequena Sereia, A Bela e a Fera, Mulan e, logicamente, O Rei Leão. E é justamente sobre esse desenho que eu vou falar agora.
O Rei Leão fala de basicamente tudo! Amor, amizade, família, vida. Tem uma pitada de todos os elementos também. Romance, comédia, drama. O filme conta a história de Simba, filho de Mufasa, rei-leão da savana africana. Mufasa é morto em uma armadilha de Scar, seu irmão mais novo. Scar põe a culpa no sobrinho, que foge. Em uma selva distante, Simba é salvo por Timão e Pumba, um suricate e um javali que foram banidos da savana e que se mantêm vivos comendo insetos. E é exatamente sobre essa parte do desenho que eu quero comentar.
Quando achado por Timão e Pumba, Simba começa a reclamar da vida, dizendo seus problemas. É quando a dupla introduz ao leãozinho e aos espectadores a filosofia do "Hakuna Matata". Eu não faço a mínima idéia do que signifique isso litaralmente, se é que esse verbete realmente exista. O que ele significa, mais ou menos, é "esquecer seus problemas". A linguagem Disney para: "FODA-SE!". E estou convicto de que é isso que devemos fazer. Se não podemos fazer nada para mudarmos uma coisa, pra que se preocupar então?!
Foda-se! Isso é viver, é aprender!

P.S.: Mais uma vez, estou de saída. Dessa vez, Ribeirão Preto. Talvez fique um tempo sem escrever, mas segunda eu estou de volta! Até! ;-)!

quarta-feira, janeiro 19, 2005

E dá-lhe Porco!

Hoje, às três e meia da tarde, o Campeonato Paulista 2005 começou. Logo no primeiro jogo, meu time fez sua estréia. O Palmeiras fez sua primeira partida contra a Internacional de Limeira, fora de casa, no Limeirão. E não poderia ter sido melhor: 5 a 3 pra nós! Demos um show e, mesmo prejudicados pela arbitragem de Wilson Luiz Seneme, goleamos. Boa estréia, boas perspectivas!
O Verdão entrou em campo com alguns reservas, devido ao pouco tempo de preparação física de todos os jogadores (os mais conservados foram escalados). O time veio com: Sérgio, Gláuber, Gabriel e Alceu; Bruno, Correa, Claudecir, Diego Souza, Marcel e Lúcio; Ricardinho. Antes mesmo de a bola rolar, senti que a sorte estava conosco: foi anunciado na televisão que Magrão, o deus do Palmeiras, não iria mais embora! E quando o juiz apitou o início da partida, um baile. O time de Estevam Soares abusou das subidas dos alas. Contou também com uma garra fora do comum por parte dos jogadores. Logo aos 8 minutos, Bruno subiu pela direita e colocou a bola no pé esquerdo de Marcel que pegou de primeira: um golaço! Aos 25, Marcel enfiou para Ricardinho que chutou duas vezes antes de correr para o abraço. O time de Parque Antártica começou a administrar o jogo. E a Inter teve seu momento. Aos 40 minutos, Rafael Marques (Salsicha, para os palmeirenses) caiu na área e o árbitro caiu na dele. Alexandre Salles fez. Izaías aproveitou rebote na pequena área alviverde para empatar aos 46. Logo aos 4 do segundo tempo, Izaías cavou outro pênalti, mais uma vez convertido por Alexandre Salles. O Palmeiras acordou. Teve um gol mal anulado com Ricardinho e uma bola na trave com Correa. Em uma tabela com Claudecir, Lúcio empatou aos 15 minutos. Logo depois, aos 20, Marcel pegou rebote e mandou pro fundo das redes. Aos 28, Diego Souza recebeu de Marcel e fechou a goleada! Show!
Uma atuação como essa me enche de esperança para 2005! Tevez, Carlos Alberto, Sebá, Falcão, Luizão, Tcheco no meu time?!?! Só se jogarem o que Bruno, Marcel, Diego Souza e Lúcio jogaram hoje!

P.S.: O Corinthians perdeu hoje para o Mogi-Mirim por 2 a 1, no Pacaembú! Tudo bem que os gambáticos não jogaram, mas, vale a informação!

terça-feira, janeiro 18, 2005

Maresias



Cheguei há pouco de Maresias.
Enfrentamos chuva e cerração agora na volta (Ok, eu não pois estava dormindo, mas minha mãe e irmã enfrentaram!). Mas tudo funcionou muito bem! Chegamos por volta de 5 horas, creio eu. Para matar a saudade, comemos no McDonald's! Havia mais trânsito em São Paulo do que na estrada, principalmente na Avenida Bandeirantes. Foi assim na ida também.
Saímos da cidade na sexta-feira, por volta de onze da manhã. Fomos pela Rio-Santos. Eu, minhã mãe e irmã. A viagem foi bem tranqüila. Paramos na Riviera de São Lourenço para almoçar. Fizemos o check-in por volta de três e meia da tarde. Então, nos encontramos com os Pacheco's: Célia, Bruno e Lívia. A partir daí, só festa. Passamos o resto do dia na praia. De noite, jantamos no barzinho "Os Alemão". Muito bom mas muito caro, como tudo naquela praia. No dia seguinte, mais praia. A janta, dessa vez, aconteceu em um sushi-bar/pizzaria muito gostoso. O domingo foi marcado por muita chuva e pelo aniversário da minha mãe, que completou 46 anos de vida. Voltamos ao sushi-bar/pizzaria para jantar. E hoje, o retorno, que eu já contei.
Foi ótimo voltar à praia com um grupo de amigos. Praia sempre revitaliza as pessoas. Apesar de os produtos serem sempre caros, de não ter muito desenvolvimento tecnológico e de não ser sempre verão, penso seriamente em morar em uma dessas praiazinhas do litoral-norte paulistano. Dá pra ver, pela foto, o quanto fomos felizes lá!


Posted by Hello

sexta-feira, janeiro 14, 2005

Pseudoparaíso

Ontem fui, mais uma vez, ao cinema. Dessa vez fui com o pessoal do colégio. Assistímos "Meu Tio Matou um Cara", dirigido pelo bandido petista Jorge Furtado. O filme é divertido. Uma comédiazinha romântica. Dá pra rir de vez em quando. Ao contrário do filme, que é mediano, a trilha sonora é espetacular. A direção musical é de Caetano Veloso e André Moraes. Uma música em especial se destaca: A versão de Caetano para a música "(Nothing but) Flowers", do Talking Heads.
A letra, de David Byrne, Jerry Harrison, Chris Frantz, Tina Weymouth e Yves N'Jock, fala de um suposto "paraíso" que muitas pessoas defendem. Um lugar sem desenvolvimento tecnológico algum. Apenas rios, montanhas, animais e flores, muitas flores. Muito bonito, provavelmente, mas duvido que alguém consiga viver assim por um mês. E é justamente isso que a canção fala. De uma forma muito bem humorada (marca dos Talking Heads), a música diz: "If this is paradise, I wish I had a lawnmower" (Se isso é o paraíso, eu gostaria de ter um cortador de grama)! Procurem ouvir.

P.S.: Amanhã estou indo para Maresias, então vou ficar alguns dias sem escrever. Depois conto melhor.

quarta-feira, janeiro 12, 2005

Sorriam



Há vários dias, ao acender o indiglo do meu querido relógio, todos os dígitos se acenderam e, momentos depois, todos se apagaram. Dei o relógio para minha mãe levar no técnico. Ontem fui ao centro da cidade pegá-lo na assistência técnica da Timex. Aproveitei para dar uma passadinha na tão comentada "Galeria do Rock". Saí com algumas bugigangas e com dívidas. O lugar é demais, mas, pare ser sincero, o que mais me impressionou foi o pessoal que freqüenta, ou mora, lá no Centro. O nível de pobreza assombra. É miserável a condição de vida lá. O retrato que eu trouxe comigo foi de um mendigo totalmente nu, coberto apenas por uma toga improvisada com sacos de lixo negros.
Vendo essa cena eu me dou conta de como sou sortudo. Tenho uma família maravilhosa. Uma namorada linda. Uma montanha de amigos. E, mesmo assim, me flagro reclamando da vida. Tenho direito de ficar triste? Sim, tenho! Mas que pra cada lágrima derramada eu abra pelo menos cinco sorrisos. Sou privilegiado.

Somos privilegiados. Sorriam...

Posted by Hello

segunda-feira, janeiro 10, 2005

Texto vazio

Não sei se é a falta de vivência mas, toda vez que a telinha Posting aparece no meu monitor, a falta do que falar acaba com o meu cérebro. São só 16 anos de vida. Acho que não vivi tempo suficiente para montar um diário. Só que diário intitula o dia. Os acontecimentos de um determinado dia. Então, teoricamente, tenho material para escrever sempre. Só que minhas férias andam tão paradas que absolutamente nada acontece. Preciso viajar, ir pra praia. Aí sim terei boas histórias pra colocar aqui. Impressões de coisas novas.
Publicar impressões de livros e filmes é bom. Mas publicar impressões de um acontecimento vivido é melhor ainda. Talvez essa postagem seja um desabafo pessoal. Mas acho que todo mundo deveria pensar um pouco nisso.
Se estamos vivos, então vamos viver.

domingo, janeiro 09, 2005

Doug Funnie



Querido diário...
Ao escrever um blog, um diário virtual, é impossível não lembrar da série animada que marcou os anos 90: "Doug Funnie". O desenho narrava o dia-a-dia do protagonista, um menino comum de 11 anos (Doug cresce depois de ser comprado pela Disney) com uma imaginação um pouco acima da média. Os episódios eram narrados pelo próprio Doug, que escrevia em um diário sobre os acontecimentos de sua vida. A série era muito boa e, por isso, é reprisada até hoje nos canais Nickelodeon e Disney Channel.
Eram hilárias as confusões em que Doug se metia. Skitter e Costelinha (seus melhores amigos) estavam sempre com ele, assim como Patti Maionese, sua paixão. Como toda boa série, Doug tinha um "vilão". Roger Klotz, um menino metido a malvado e que adorava aprontar com o nosso protagonista. A série ainda contava com o casal mais estranho e simpático da Rua Jumbo, o Sr. e Sra. Dink. Isso sem falar nos engraçadíssimos hérois de Doug: Smash Adams e O Homem-Codorna.
Talvez porque agora tenho um diário, ou talvez pela associação física que fazem entre eu e Doug (magrelo e narigudo), mas eu resolvi postar essa montagem porca que eu fiz. Gui Funnie e Patti Maionese. ;-)!
Posted by Hello

sábado, janeiro 08, 2005

Filmes pateticamente bons

Ontem fui ao cinema com meu tio Dagô, meu primo Icaro e minha irmã Dé. Fomos até o shopping Villa-Lobos para conferir a estréia do quinto filme do boneco mais conhecido do mundo: Chucky. Em "O Filho de Chucky", o boneco assassino e sua mulher, Tiffany são capturados por Hollywood para a produção de um filme sobre eles mesmos. Enquanto isso, do outro lado do oceano, na Inglaterra, o filho do casal procura os pais. Ao vê-los na TV, o menino(a) foge para os Estados Unidos. E o filme mostra os acontecimentos da união desses três brinquedos "Made in Japan".
O filme é horroroso. Não tem roteiro, história, suspense, nada. Mas garante umas boas risadas justamente por isso. Por ser ruim. E estou começando a achar que são esses filmes de baixo orçamento que fazem a gente rir. Um bom exemplo disso é "Kung Pow: Enter the Fist". Steve Oderek (diretor de "Ace Ventura 2: Um Maluco na África") muda a história de uma produçao de kung-fu dos anos 70, feita em Hong Kong. Ele dubla os personagens e se coloca no meio do filme. Um verdadeiro besteirol. Mas muito engraçado

"Weeeeee" para os filmes de baixo orçamento!

quinta-feira, janeiro 06, 2005

Harry Potter

Recentemente assisti ao último filme do Harry Potter. Acho que não há dúvidas de que "Harry Potter e o Prisioneiro de Azkaban" é o melhor dos três filmes. E é natural que isso tenha acontecido. Por que? Porque os atores aprenderam a atuar! Nos dois primeiros filmes, os protagonistas eram criancinhas, não tinha como dar um show de interpretação. Agora, amadurecidos, Daniel Radcliffe, Rupert Grint e Emma Watson convecem. Sem contar que Emma está uma gracinha!
Outro fator que contribuiu bastante com a melhora do filme é o fato de que o terceiro livro é um dos melhores da série do bruxo adolescente. Cheio de mistério e passagens um tanto quanto assustadoras para crianças de 13 anos, o livro marcou o amadurecimento das obras de J. K. Rowling. Assistir ao filme me despertou novamente a febre Potteriana. E me convenceu de que essa febre nunca passa. Apenas adormece, a espera de um novo livro, filme, jogo, etc. Uma febre que atinge adultos e crianças, adolescentes e idosos.
Sou suspeito para falar de Harry Potter, pois li duas vezes os quatro primeiros livros da série ("A Pedra Filosofal", "A Câmara Secreta", "O Prisioneiro de Azkaban" e "O Cálice de Fogo") e uma vez o quinto, e útimo ("A Ordem de Fênix"). Mas, não é por isso que minha impressão deixa de ser válida! Aliás, o fato de eu ser um "viciado" e, portanto, exímio conhecedor da obra de J. K. Rowling, deveria fazer os que estão lendo levarem a sério o que eu escrevo. Então, LEIAM HARRY POTTER!!!

Obs.: Aproveitando o post cultural, vale deixar minhas impressões finais sobre "O Código da Vinci", que eu acabei de ler esses dias. Aventura, mistério, romance, polêmica, comédia. Tudo misturado perfeitamente. É a divina proporção! ;-)!

domingo, janeiro 02, 2005

O Código Da Vinci

O homem é um animal extremamante sensível. Qualquer coisa já o deixa desesperado. É claro que há pessoas mais descontroladas do que outras, mas o fato é que todos nós temos aflição de alguma coisa, pelo menos. No meu caso tenho muitas, mas uma das coisas que mais me afligem é ir ao banheiro sem nada pra ler. A idéia de sentar no trono por 40 minutos sem nada para distrair minha mente dos barulhos que minhas entranhas produzem me desespera.
Qual a relação entre meu intestino e o título da postagem? Simples. Noite dessas, ao acabar de jantar, me bateu uma vontade insana de ir ao banheiro. Já tinha lido o jornal (página de Esportes, pra ser sincero) e não conseguia encontrar nenhuma outra leitura para distrair-me. Foi então que o tão falado "O Código Da Vinci" apareceu na minha frente. Não tive outra opção, senão pegá-lo. E não podia ter sido melhor. Ao invés dos 40 minutos habituais, passei mais de 1 hora e meia no banheiro, me deliciando com as situações criadas por Dan Brown. O livro te prende, gruda em você. O enredo é sensacional, mesclando ficção com realidade. Não é só mais um romance policial. O livro é tão bem narrado que o leitor se sente nos cenários descritos (muito bem descritos) pelo autor. Não paro de pensar em como ajudar Robert Langdon e Sophie Neveu a solucionarem a mensagem deixada pelo falecido Jacques Saunière.
Confesso que estou atrasado em relação ao livro. "O Código Da Vinci" já é febre aqui em casa faz algum tempo. Começou com meu pai, que devorou o livro em alguns dias. Depois minha irmã e mãe leram, respectivamente. Só faltava eu. Me arrependo de não ter ouvido os conselhos do meu pai e não ter lido antes. Bom, pelo menos, como diz o ditado popular, "antes tarde do que nunca".
Com licença, agora eu vou ler!