domingo, janeiro 02, 2005

O Código Da Vinci

O homem é um animal extremamante sensível. Qualquer coisa já o deixa desesperado. É claro que há pessoas mais descontroladas do que outras, mas o fato é que todos nós temos aflição de alguma coisa, pelo menos. No meu caso tenho muitas, mas uma das coisas que mais me afligem é ir ao banheiro sem nada pra ler. A idéia de sentar no trono por 40 minutos sem nada para distrair minha mente dos barulhos que minhas entranhas produzem me desespera.
Qual a relação entre meu intestino e o título da postagem? Simples. Noite dessas, ao acabar de jantar, me bateu uma vontade insana de ir ao banheiro. Já tinha lido o jornal (página de Esportes, pra ser sincero) e não conseguia encontrar nenhuma outra leitura para distrair-me. Foi então que o tão falado "O Código Da Vinci" apareceu na minha frente. Não tive outra opção, senão pegá-lo. E não podia ter sido melhor. Ao invés dos 40 minutos habituais, passei mais de 1 hora e meia no banheiro, me deliciando com as situações criadas por Dan Brown. O livro te prende, gruda em você. O enredo é sensacional, mesclando ficção com realidade. Não é só mais um romance policial. O livro é tão bem narrado que o leitor se sente nos cenários descritos (muito bem descritos) pelo autor. Não paro de pensar em como ajudar Robert Langdon e Sophie Neveu a solucionarem a mensagem deixada pelo falecido Jacques Saunière.
Confesso que estou atrasado em relação ao livro. "O Código Da Vinci" já é febre aqui em casa faz algum tempo. Começou com meu pai, que devorou o livro em alguns dias. Depois minha irmã e mãe leram, respectivamente. Só faltava eu. Me arrependo de não ter ouvido os conselhos do meu pai e não ter lido antes. Bom, pelo menos, como diz o ditado popular, "antes tarde do que nunca".
Com licença, agora eu vou ler!

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