segunda-feira, janeiro 31, 2005

Let's Get It Started

Hoje, voltamos a ativa. Primeiro dia de aula do segundo colegial. Um pouco assustador se parar pra pensar. Mas, no fundo, nada muda. As mesmas pessoas, as mesmas decepções, as mesmas alegrias, a mesma angústia. Ok, não vou negar que já senti o quanto esse ano será puxado. Mas, ano passado também foi. Me considero preparado. Espero confirmar isso ao final de cada trimestre.
Esse é, possivelmente, meu último ano no Sagrado, pois acho que sairiei no terceiro colegial, atrás de melhores condições para prestar o vestibular. Nada contra o Sagrado, mas todo o cuidado é pouco, em se tratando de futuro.
Texto curto, proporcional a minha reserva de energia.
Preciso fazer lição.
Até.

quinta-feira, janeiro 27, 2005

Palestra Itália

Segunda vez que meu blog vai ser pintado de verde. Acontece que ontem, pela primeira vez no ano, fui acompanhar a partida do Palmeiras lá no estádio. No começo do ano, eu e Juan juramos que tentaríamos ir em todos os jogos do Verdão possíveis. Logo no primeiro espetáculo, Palmeiras 2 x 1 Santo André, não pude comparecer, pois estava em Ribeirão Preto. Por isso, ir ao jogo contra o Paulista ontem era um compromisso! E lá fomos nós: eu, Juan e o mascote Porky-Pig, um porco da Parmalat todo estilizado. Nem ligamos para o frio de 17ºC que fez ontem de noite. Para conter a garoinha fina que caía, capas de chuva. Compramos ingressos tranqüilamente, quarenta minutos antes da partida começar. Passamos pelos portões da Rua Turiassú, que ontem foi reaberto. Está maravilhoso! Fomos andando pelo fosso e subimos no setor vermelho. Continuamos pela arquibancada até chegarmos na altura do meio-do-campo. Subimos até os últimos degraus. Vestimos nossas capas de chuva, compramos amendoim e água e esperamos a partida começar.
A torcida explodiu quando os alto-falantes anunciaram Marcos como titular e Magrão na reserva. "Puta que pariu, é o melhor goleiro do Brasil: MARCOS!!!" Foi bom gritar isso mais uma vez. A bola rola e o público começa a cantar o hino: "Quando surge o Alviverde imponente...". É de arrepiar. Abrimos o placar com Nen: "E dá-lhe Porco! E dá-lhe Porco! Olê olê olá!". Lúcio cruza e Claudecir completa! Redenção para o lateral: "Lúcio! Lúcio! Lúcio!". O Paulista diminui e a torcida não se cala. No intervalo, algumas músicas atrativas para os torcedores.
O time volta ovacionado. Nen logo faz o terceiro, mas a bandeirinha Aline Lambert marcou impedimento: "A, e, i, essa puta eu já comi!" era o coro das arquibancadas! Daniel cobra falta, a bola desvia e morre nas redes: 3 a 1! "Chiqueirooo! Chiqueirooo! Chiqueirooo! Festa no chiqueiro!". Antes do fim, a torcida ainda gritou "Magrão, Magrão, Magrão" e foi atendida por Estevam Soares. Show.
É muito bom ir ao estádio. Ver seu time ganhar, melhor ainda! Todos deveriam ir a pelo menos um jogo de futebol na vida! Já levei minha irmã e mãe. A próxima da lista é minha namorada. Ao leitor que costuma freqüentar os jogos do seu time, vale a idéia: leve gente para os estádios! É vibrante. Basta ignorar os corneteiros e tomar cuidado com a violência. De resto, é só festa!

quarta-feira, janeiro 26, 2005

Família

Voltei antes de ontem de Ribeirão Preto. Foi bom rever os parentes. A cidade está muito legal. Qualidade de vida superior a de São Paulo, custo de vida muito menor! Comi em uma padaria e paguei R$2,20 por um cheese-burguer grande e uma garrafinha de Coca-Cola. Fui em um parque aquático super legal, chamado Splash Park. Paguei apenas R$10,00 para entrar. É barato viver lá!
Mas não é sobre o custo de vida ou sobre a cidade que eu gostaria de falar, e sim sobre a minha família. Meus parentes e eu somos teatrais. Personagens de novela mesmo! Há comédia, drama, veneno, amor. Não deixa a desejar pra nenhum capitulo de "Senhora do Destino"! Quem precisa de Maria do Carmo, Nazaré, Isabel, Leandro e Maria Eduarda quando se tem por perto Dirce, Regiane, Reinaldo, Gabriel, Gélia, etc... Prefiro não causar polêmica e parar por aqui antes que eu seja específico demais e arranje mais uma intriga familiar! Como trilha sonora para este texto, recomendo a música "Família", dos Titãs.

sexta-feira, janeiro 21, 2005

Hakuna Matata

Hakuna Matata, é lindo dizer!
Hakuna Matata, sim, vai entender!

A Disney monopolizou o mercado de desenhos animados nesse século passado. Até hoje produz excelentes animações. Mas, alguns clássicos lançados na década de 90 marcaram. Casos de Aladdin, A Pequena Sereia, A Bela e a Fera, Mulan e, logicamente, O Rei Leão. E é justamente sobre esse desenho que eu vou falar agora.
O Rei Leão fala de basicamente tudo! Amor, amizade, família, vida. Tem uma pitada de todos os elementos também. Romance, comédia, drama. O filme conta a história de Simba, filho de Mufasa, rei-leão da savana africana. Mufasa é morto em uma armadilha de Scar, seu irmão mais novo. Scar põe a culpa no sobrinho, que foge. Em uma selva distante, Simba é salvo por Timão e Pumba, um suricate e um javali que foram banidos da savana e que se mantêm vivos comendo insetos. E é exatamente sobre essa parte do desenho que eu quero comentar.
Quando achado por Timão e Pumba, Simba começa a reclamar da vida, dizendo seus problemas. É quando a dupla introduz ao leãozinho e aos espectadores a filosofia do "Hakuna Matata". Eu não faço a mínima idéia do que signifique isso litaralmente, se é que esse verbete realmente exista. O que ele significa, mais ou menos, é "esquecer seus problemas". A linguagem Disney para: "FODA-SE!". E estou convicto de que é isso que devemos fazer. Se não podemos fazer nada para mudarmos uma coisa, pra que se preocupar então?!
Foda-se! Isso é viver, é aprender!

P.S.: Mais uma vez, estou de saída. Dessa vez, Ribeirão Preto. Talvez fique um tempo sem escrever, mas segunda eu estou de volta! Até! ;-)!

quarta-feira, janeiro 19, 2005

E dá-lhe Porco!

Hoje, às três e meia da tarde, o Campeonato Paulista 2005 começou. Logo no primeiro jogo, meu time fez sua estréia. O Palmeiras fez sua primeira partida contra a Internacional de Limeira, fora de casa, no Limeirão. E não poderia ter sido melhor: 5 a 3 pra nós! Demos um show e, mesmo prejudicados pela arbitragem de Wilson Luiz Seneme, goleamos. Boa estréia, boas perspectivas!
O Verdão entrou em campo com alguns reservas, devido ao pouco tempo de preparação física de todos os jogadores (os mais conservados foram escalados). O time veio com: Sérgio, Gláuber, Gabriel e Alceu; Bruno, Correa, Claudecir, Diego Souza, Marcel e Lúcio; Ricardinho. Antes mesmo de a bola rolar, senti que a sorte estava conosco: foi anunciado na televisão que Magrão, o deus do Palmeiras, não iria mais embora! E quando o juiz apitou o início da partida, um baile. O time de Estevam Soares abusou das subidas dos alas. Contou também com uma garra fora do comum por parte dos jogadores. Logo aos 8 minutos, Bruno subiu pela direita e colocou a bola no pé esquerdo de Marcel que pegou de primeira: um golaço! Aos 25, Marcel enfiou para Ricardinho que chutou duas vezes antes de correr para o abraço. O time de Parque Antártica começou a administrar o jogo. E a Inter teve seu momento. Aos 40 minutos, Rafael Marques (Salsicha, para os palmeirenses) caiu na área e o árbitro caiu na dele. Alexandre Salles fez. Izaías aproveitou rebote na pequena área alviverde para empatar aos 46. Logo aos 4 do segundo tempo, Izaías cavou outro pênalti, mais uma vez convertido por Alexandre Salles. O Palmeiras acordou. Teve um gol mal anulado com Ricardinho e uma bola na trave com Correa. Em uma tabela com Claudecir, Lúcio empatou aos 15 minutos. Logo depois, aos 20, Marcel pegou rebote e mandou pro fundo das redes. Aos 28, Diego Souza recebeu de Marcel e fechou a goleada! Show!
Uma atuação como essa me enche de esperança para 2005! Tevez, Carlos Alberto, Sebá, Falcão, Luizão, Tcheco no meu time?!?! Só se jogarem o que Bruno, Marcel, Diego Souza e Lúcio jogaram hoje!

P.S.: O Corinthians perdeu hoje para o Mogi-Mirim por 2 a 1, no Pacaembú! Tudo bem que os gambáticos não jogaram, mas, vale a informação!

terça-feira, janeiro 18, 2005

Maresias



Cheguei há pouco de Maresias.
Enfrentamos chuva e cerração agora na volta (Ok, eu não pois estava dormindo, mas minha mãe e irmã enfrentaram!). Mas tudo funcionou muito bem! Chegamos por volta de 5 horas, creio eu. Para matar a saudade, comemos no McDonald's! Havia mais trânsito em São Paulo do que na estrada, principalmente na Avenida Bandeirantes. Foi assim na ida também.
Saímos da cidade na sexta-feira, por volta de onze da manhã. Fomos pela Rio-Santos. Eu, minhã mãe e irmã. A viagem foi bem tranqüila. Paramos na Riviera de São Lourenço para almoçar. Fizemos o check-in por volta de três e meia da tarde. Então, nos encontramos com os Pacheco's: Célia, Bruno e Lívia. A partir daí, só festa. Passamos o resto do dia na praia. De noite, jantamos no barzinho "Os Alemão". Muito bom mas muito caro, como tudo naquela praia. No dia seguinte, mais praia. A janta, dessa vez, aconteceu em um sushi-bar/pizzaria muito gostoso. O domingo foi marcado por muita chuva e pelo aniversário da minha mãe, que completou 46 anos de vida. Voltamos ao sushi-bar/pizzaria para jantar. E hoje, o retorno, que eu já contei.
Foi ótimo voltar à praia com um grupo de amigos. Praia sempre revitaliza as pessoas. Apesar de os produtos serem sempre caros, de não ter muito desenvolvimento tecnológico e de não ser sempre verão, penso seriamente em morar em uma dessas praiazinhas do litoral-norte paulistano. Dá pra ver, pela foto, o quanto fomos felizes lá!


Posted by Hello

sexta-feira, janeiro 14, 2005

Pseudoparaíso

Ontem fui, mais uma vez, ao cinema. Dessa vez fui com o pessoal do colégio. Assistímos "Meu Tio Matou um Cara", dirigido pelo bandido petista Jorge Furtado. O filme é divertido. Uma comédiazinha romântica. Dá pra rir de vez em quando. Ao contrário do filme, que é mediano, a trilha sonora é espetacular. A direção musical é de Caetano Veloso e André Moraes. Uma música em especial se destaca: A versão de Caetano para a música "(Nothing but) Flowers", do Talking Heads.
A letra, de David Byrne, Jerry Harrison, Chris Frantz, Tina Weymouth e Yves N'Jock, fala de um suposto "paraíso" que muitas pessoas defendem. Um lugar sem desenvolvimento tecnológico algum. Apenas rios, montanhas, animais e flores, muitas flores. Muito bonito, provavelmente, mas duvido que alguém consiga viver assim por um mês. E é justamente isso que a canção fala. De uma forma muito bem humorada (marca dos Talking Heads), a música diz: "If this is paradise, I wish I had a lawnmower" (Se isso é o paraíso, eu gostaria de ter um cortador de grama)! Procurem ouvir.

P.S.: Amanhã estou indo para Maresias, então vou ficar alguns dias sem escrever. Depois conto melhor.

quarta-feira, janeiro 12, 2005

Sorriam



Há vários dias, ao acender o indiglo do meu querido relógio, todos os dígitos se acenderam e, momentos depois, todos se apagaram. Dei o relógio para minha mãe levar no técnico. Ontem fui ao centro da cidade pegá-lo na assistência técnica da Timex. Aproveitei para dar uma passadinha na tão comentada "Galeria do Rock". Saí com algumas bugigangas e com dívidas. O lugar é demais, mas, pare ser sincero, o que mais me impressionou foi o pessoal que freqüenta, ou mora, lá no Centro. O nível de pobreza assombra. É miserável a condição de vida lá. O retrato que eu trouxe comigo foi de um mendigo totalmente nu, coberto apenas por uma toga improvisada com sacos de lixo negros.
Vendo essa cena eu me dou conta de como sou sortudo. Tenho uma família maravilhosa. Uma namorada linda. Uma montanha de amigos. E, mesmo assim, me flagro reclamando da vida. Tenho direito de ficar triste? Sim, tenho! Mas que pra cada lágrima derramada eu abra pelo menos cinco sorrisos. Sou privilegiado.

Somos privilegiados. Sorriam...

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segunda-feira, janeiro 10, 2005

Texto vazio

Não sei se é a falta de vivência mas, toda vez que a telinha Posting aparece no meu monitor, a falta do que falar acaba com o meu cérebro. São só 16 anos de vida. Acho que não vivi tempo suficiente para montar um diário. Só que diário intitula o dia. Os acontecimentos de um determinado dia. Então, teoricamente, tenho material para escrever sempre. Só que minhas férias andam tão paradas que absolutamente nada acontece. Preciso viajar, ir pra praia. Aí sim terei boas histórias pra colocar aqui. Impressões de coisas novas.
Publicar impressões de livros e filmes é bom. Mas publicar impressões de um acontecimento vivido é melhor ainda. Talvez essa postagem seja um desabafo pessoal. Mas acho que todo mundo deveria pensar um pouco nisso.
Se estamos vivos, então vamos viver.

domingo, janeiro 09, 2005

Doug Funnie



Querido diário...
Ao escrever um blog, um diário virtual, é impossível não lembrar da série animada que marcou os anos 90: "Doug Funnie". O desenho narrava o dia-a-dia do protagonista, um menino comum de 11 anos (Doug cresce depois de ser comprado pela Disney) com uma imaginação um pouco acima da média. Os episódios eram narrados pelo próprio Doug, que escrevia em um diário sobre os acontecimentos de sua vida. A série era muito boa e, por isso, é reprisada até hoje nos canais Nickelodeon e Disney Channel.
Eram hilárias as confusões em que Doug se metia. Skitter e Costelinha (seus melhores amigos) estavam sempre com ele, assim como Patti Maionese, sua paixão. Como toda boa série, Doug tinha um "vilão". Roger Klotz, um menino metido a malvado e que adorava aprontar com o nosso protagonista. A série ainda contava com o casal mais estranho e simpático da Rua Jumbo, o Sr. e Sra. Dink. Isso sem falar nos engraçadíssimos hérois de Doug: Smash Adams e O Homem-Codorna.
Talvez porque agora tenho um diário, ou talvez pela associação física que fazem entre eu e Doug (magrelo e narigudo), mas eu resolvi postar essa montagem porca que eu fiz. Gui Funnie e Patti Maionese. ;-)!
Posted by Hello

sábado, janeiro 08, 2005

Filmes pateticamente bons

Ontem fui ao cinema com meu tio Dagô, meu primo Icaro e minha irmã Dé. Fomos até o shopping Villa-Lobos para conferir a estréia do quinto filme do boneco mais conhecido do mundo: Chucky. Em "O Filho de Chucky", o boneco assassino e sua mulher, Tiffany são capturados por Hollywood para a produção de um filme sobre eles mesmos. Enquanto isso, do outro lado do oceano, na Inglaterra, o filho do casal procura os pais. Ao vê-los na TV, o menino(a) foge para os Estados Unidos. E o filme mostra os acontecimentos da união desses três brinquedos "Made in Japan".
O filme é horroroso. Não tem roteiro, história, suspense, nada. Mas garante umas boas risadas justamente por isso. Por ser ruim. E estou começando a achar que são esses filmes de baixo orçamento que fazem a gente rir. Um bom exemplo disso é "Kung Pow: Enter the Fist". Steve Oderek (diretor de "Ace Ventura 2: Um Maluco na África") muda a história de uma produçao de kung-fu dos anos 70, feita em Hong Kong. Ele dubla os personagens e se coloca no meio do filme. Um verdadeiro besteirol. Mas muito engraçado

"Weeeeee" para os filmes de baixo orçamento!

quinta-feira, janeiro 06, 2005

Harry Potter

Recentemente assisti ao último filme do Harry Potter. Acho que não há dúvidas de que "Harry Potter e o Prisioneiro de Azkaban" é o melhor dos três filmes. E é natural que isso tenha acontecido. Por que? Porque os atores aprenderam a atuar! Nos dois primeiros filmes, os protagonistas eram criancinhas, não tinha como dar um show de interpretação. Agora, amadurecidos, Daniel Radcliffe, Rupert Grint e Emma Watson convecem. Sem contar que Emma está uma gracinha!
Outro fator que contribuiu bastante com a melhora do filme é o fato de que o terceiro livro é um dos melhores da série do bruxo adolescente. Cheio de mistério e passagens um tanto quanto assustadoras para crianças de 13 anos, o livro marcou o amadurecimento das obras de J. K. Rowling. Assistir ao filme me despertou novamente a febre Potteriana. E me convenceu de que essa febre nunca passa. Apenas adormece, a espera de um novo livro, filme, jogo, etc. Uma febre que atinge adultos e crianças, adolescentes e idosos.
Sou suspeito para falar de Harry Potter, pois li duas vezes os quatro primeiros livros da série ("A Pedra Filosofal", "A Câmara Secreta", "O Prisioneiro de Azkaban" e "O Cálice de Fogo") e uma vez o quinto, e útimo ("A Ordem de Fênix"). Mas, não é por isso que minha impressão deixa de ser válida! Aliás, o fato de eu ser um "viciado" e, portanto, exímio conhecedor da obra de J. K. Rowling, deveria fazer os que estão lendo levarem a sério o que eu escrevo. Então, LEIAM HARRY POTTER!!!

Obs.: Aproveitando o post cultural, vale deixar minhas impressões finais sobre "O Código da Vinci", que eu acabei de ler esses dias. Aventura, mistério, romance, polêmica, comédia. Tudo misturado perfeitamente. É a divina proporção! ;-)!

domingo, janeiro 02, 2005

O Código Da Vinci

O homem é um animal extremamante sensível. Qualquer coisa já o deixa desesperado. É claro que há pessoas mais descontroladas do que outras, mas o fato é que todos nós temos aflição de alguma coisa, pelo menos. No meu caso tenho muitas, mas uma das coisas que mais me afligem é ir ao banheiro sem nada pra ler. A idéia de sentar no trono por 40 minutos sem nada para distrair minha mente dos barulhos que minhas entranhas produzem me desespera.
Qual a relação entre meu intestino e o título da postagem? Simples. Noite dessas, ao acabar de jantar, me bateu uma vontade insana de ir ao banheiro. Já tinha lido o jornal (página de Esportes, pra ser sincero) e não conseguia encontrar nenhuma outra leitura para distrair-me. Foi então que o tão falado "O Código Da Vinci" apareceu na minha frente. Não tive outra opção, senão pegá-lo. E não podia ter sido melhor. Ao invés dos 40 minutos habituais, passei mais de 1 hora e meia no banheiro, me deliciando com as situações criadas por Dan Brown. O livro te prende, gruda em você. O enredo é sensacional, mesclando ficção com realidade. Não é só mais um romance policial. O livro é tão bem narrado que o leitor se sente nos cenários descritos (muito bem descritos) pelo autor. Não paro de pensar em como ajudar Robert Langdon e Sophie Neveu a solucionarem a mensagem deixada pelo falecido Jacques Saunière.
Confesso que estou atrasado em relação ao livro. "O Código Da Vinci" já é febre aqui em casa faz algum tempo. Começou com meu pai, que devorou o livro em alguns dias. Depois minha irmã e mãe leram, respectivamente. Só faltava eu. Me arrependo de não ter ouvido os conselhos do meu pai e não ter lido antes. Bom, pelo menos, como diz o ditado popular, "antes tarde do que nunca".
Com licença, agora eu vou ler!