segunda-feira, setembro 25, 2006

Mudanças

Repaginei o blog.

Não sei bem certo o por quê disso... Mas o fiz!
Fato é que mudanças sempre ocorrem em nossas vidas. Umas vem pro bem, outras nem tanto. Umas vem voluntariosamente, outras não. O importante é saber administrar essas guinadas que sofremos enquanto estamos aqui, nesse plano espiritual. Considero a consciência a maior divindade que possuímos. Por pensar assim, acredito que, quando estamos conscientes de alguma coisa, ela não nos atinge em cheio. Quando estamos conscientes que nada sabemos sobre o amanhã, podemos seguir alegremente pelos trilhos da nossa ferrovia vital. Sabendo que a vida dará limões, se prepare para fazer uma limonada! Algo por aí...

Meu dia não foi dos melhores, apesar de ter conseguido a dispensa no Exército. Talvez por isso meus pensamentos não estejam conectados corretamente e eu não consiga desenvolver uma linha de raciocínio decente. Sendo assim, vou colocar a letra de uma música do Lulu Santos, que conta como um compositor escreve sua música... Acho que se encaixa com o que eu tentei dizer nesse texto. Chama-se "Letra & Música":

"Deixar ser
Deixa tudo acontecer
Não vai derrubar
O que é bem de seu lugar
Deixa estar
O que for pra desandar
Que não é pra ser
Que não veio pra ficar

Vez em quando eu sinto
Uma grande dor
Que se não me mata
Me faz melhor cantor
Ou então eu capto
Uma vibração
A guitarra soa
E surge uma canção".

Mudanças... Idas e vindas...
Repaginei o blog.

quarta-feira, setembro 06, 2006

A virtude está no meio.

Não sei se o leitor concorda, mas penso que o Brasil é um país muito partidário. Cheguei à essa conclusão depois de observar as propagandas políticas. Parece que é um cânon eleitoral transformar a campanha em competição.

Para ilustrar o que estou dizendo, reparem nos jingles de PSDB e PT: começou com os tucanos, que lançaram aquela "Não ao mensalão, ao dólar na cueca...", que foi respondida pelos petistas com "Ai, ai, ai, ai, 'tá faltando segurança...". É claro o sinal de competição se prestarmos atenção na semelhança gráfica e rítimca dos jingles.

Sou absolutamente contrátio à adoção partidária por uma simples razão: ela é unilateral e eu combato qualquer tipo de unilateralidade. Isso não devia existir.

E eu explico...

Na minha visão, é, no mínimo, prepotente aquele que se diz de esquerda ou direita - por exemplo. Não se pode saber da resposta antes de ouvir à pergunta. Pra certos aspectos, a esquerda está certa. Pra outros, a resposta está na direita. Quando pré-determinamos um caminho, acabamos caindo na idéia de verdade absoluta: que não existe! O ideal é ser neutro suficiente para se aproximar das coisas e absorvê-las sem ser absorvido. Pensar quase que agnosticamente.

Posso estar falando um punhado de bobagem, mas essa é uma das reflexões que as campanhas eleitorais me promovem. Acredito que o eleitor brasileiro deveria pensar mais nessas coisas: o que está em jogo é o País e não uma competição publicitária. É preciso esquecer esses rótulos partidários e atentar às idéias de cada candidato para, enfim, discernir sobre em quem votar. Aos candidatos partidariamente inflexíveis, um lembrete: o absoluto é inacessível ao homem.

quarta-feira, agosto 30, 2006

O tempo passou rápido demais...

Domingo passado, 2,7 milhões de brasileiros prestaram o ENEM (Exame Nacional do Ensino Médio). Eu era um deles. Mais uma etapa vencida na corrida rumo ao vestibular. Vencida, aliás, não é a palavra mais correta. Percorrida se encaixa melhor. Afinal, meu desempenho - apesar de bom - não foi excelente. O que me assusta não é a nota, mas a proximidade com o vestibular.

O tempo passou rápido demais...

Lembro-me como se fosse ontem do meu primeiro dia no Colégio Tríade, onde cursei da 1ª até a 5ª série...

Cheguei atrasado (como aconteceria em quase todos os meus dias naquele colégio) e estava extremamente nervoso. Pela primeira vez, estudaria em classe separada da minha irmã. Mas me enturmei rapidamente e o nervosismo sumiu. Na 5ª série, fui estudar de manhã e não gostei. Nesse mesmo ano, o Tríade faliu e eu me mudei pro Sagrado.

Na primeira aula, de Inglês, fui acolhido por aquele que se tornaria um de meus irmãos ali dentro: Ricardo Soares. Lembro-me que, nessa aula, sentaram juntos eu e o Monzillo e o Soares e o Pavão. Na sétima série se formaram as primeiras grandes amizades e as paixões primordiais. Na oitava, o grande amor. E o colegial passou tão rápido quanto agradável... E é isso!

O tempo passou rápido demais...

Mais uma vez, recorro a dicotomia de nossa existência para concluir minha reflexão. Acontece que há um lado que me conforta e outro que me aperta no fim de todas essas linhas: o que me incomoda é constatar que sou um nostálgico saudosista que vai se lamentar toda vez que olhar pra trás; o que me devolve a tranquilidade é constatar que sou um nostálgico saudosista que, justamente por ser assim, nunca vai esquecer de tudo que deixou pra trás...

sábado, agosto 12, 2006

18 anos

O que difere uma menina de uma mulher?
Acho que a resposta mais simples e abrangente viria com uma palavra: "tempo". Afinal, o que é a vida se não o passar do tempo? Cabe a nós deixar essa passagem mais ou menos agradável. Durante esse tempo que gastamos nesse plano universal, algumas datas e momentos ficam marcados, guardados.
Hoje, dia 12 de agosto de 2006, é uma dessas datas para uma pessoa muito especial, que completa um ciclo de vida. Ao completar 18 anos, a Pri deixa de ser criança para virar mulher (ao menos perante os olhos da lei). E eu queria aproveitar esse espaço virtual que possuo para oficializar todos os meus sentimentos sobre este dia:

São quase 3 anos de união... Quando ficamos juntos pela primeira vez, a Pri tinha 15 aninhos de idade. Posso afirmar com absoluta certeza que crescemos muito juntos, aprendendo um com o outro. Então, eu queria agradecê-la por tudo que ela me mostrou nesse tempo todo. Por todas as vezes que ela me ajudou e me alegrou nesse tempo todo. Por todo o suporte que ela me prestou nesse tempo todo. Por todo esse tempo todo. Tenho só um desejo: retribuir tudo à altura! E, se a vida é o passar do tempo - e o que fazemos com ele - acho que "esse tempo todo" prova que já temos a nossa vida - e que ela é extremamente boa!

Pri, PARABÉNS, não só pelos 18 anos, mas por tudo que você é!!!
Amo você demais!

sábado, dezembro 24, 2005

Amigo Secreto

Não poderia imaginar outra forma de homenagear meu amigo secreto senão com o meu blog. Afinal, o primeiro texto aqui publicado referia-se a ele: Dagomir Marquezi. Foi ele uma das principais inspirações para esse meu “pseudo diário” virtual (“pseudo” porque infelizmente eu não o atualizo diariamente.). Portanto, se você não está interessado no que eu penso do meu tio, pare por aqui.
DAGOMIR MARQUEZI: O que eu mais admiro no Dagô é o fato de ele estar quase sempre rindo. Melhor, estar sempre fazendo as outras pessoas rirem, o que é um dom muito maior (e que, felizmente, ele transmitiu para o filho Icaro). Acho maravilhoso o fato dele passar dos 50 anos e cultivar um espírito eternamente adolescente, sem ser irresponsável. Orgulho-me muito de seu faro e suas conquistas profissionais. Sinto pena das pessoas que, diferentemente de mim, não tem como ouvir os seus conselhos e opiniões políticas. Invejo o tamanho do conhecimento dele sobre qualquer coisa. Desejo ter a experiência de vida que ele tem, pois ele já trilhou diversos caminhos na vida (da esquerda à direita, da insanidade à sanidade, da Nova Zelândia aos EUA!). O tenho como mentor musical! Venero o time que ele torce! Amo o seu jeito e o amo também!

Resumindo, espelho-me no meu amigo secreto. Espelho-me no meu tio Dagô, que é um herói pra mim. Com muito esforço, talvez eu consiga ser metade do que ele é.

Uma nota para o mundo: deveria haver mais Dagô’s no mundo; estaria tudo muito mais verde e muito menos vermelho.
Uma nota para o Dagô: desculpe pelo presente ruim; estava completamente sem inspiração e na hora pareceu-me uma boa idéia... Me arrependi depois...! Mas o que vale é a intenção, né?!

quinta-feira, dezembro 15, 2005

Reencontro - Capítulo II

Como prometido, vou postar o segundo texto produzido sob o comando da professora Beth. A crônica deveria ser desenvolvida no tema da falta de água no planeta. Minha produção acabou premiada com uma publicação: ganhei o mês de Março na agenda escolar do ano seguinte!

Assim como o texto anterior, esse foi produzido na sétima série. Então, descontos nas críticas!

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A água e a vida

O mundo está ficando louco. Estamos no outono e os termômetros insistem em passar dos 30 graus. Efeito estufa, El Niño, superaquecimento global e tantos outros (ai, meu Deus!!!). A mais notável de todas as confusões é a falta de água. Água, um dos mais importantes elementos naturais está em falta. Já imagino como o mundo ficará sem ela...
Talvez tenhamos uma III Guerra Mundial. Repetiríamos novamente o ditado "cada um por si e Deus por todos". Nela, o vencedor ganharia um litro de água, e pelo menos dessa vez, a luta faria algum sentido...
- Pelotão inimigo avançando pela direita!
- Eles são muitos, senhor!
- Não me interessa! Dêem suas vidas! É um litro de água que está em jogo!

Quem sabe os políticos de um futuro não muito distante desviem água para seus reservatórios. Até imagino os "caras" no Senado gritando:
- Está aberta a CPI da água!

Imagine, daqui a alguns anos, você andando na avenida Paulista e um trombadinha te pára e diz:
- Aí tio! Isso é um assalto! Me passa a garrafinha!
- Mas é tudo o que eu tenho!

Estou brincando aqui, mas isso é um problema sério. Se não nos mobilizarmos, situações assim poderão realmente acontecer, por isso é importante ficar ligado.

"Fecha a torneira, população!"


Guilherme Marquezi Odri – n°10 - 174

quarta-feira, novembro 23, 2005

Reencontro - Capítulo I

Estava revirando meus antigos arquivos no PC e encontrei duas antigas crônicas que produzi na 7ª série, sob a batuta da querida professora Beth. Carioca de sotaque arrastado, Beth é uma das maiores responsáveis por minha paixão pela escrita. Foi ela uma das pessoas que ensinou-me sobre como um texto bem escrito pode ser usado como transporte de idéias, pensamentos. Devo muito à essa grande pessoa e mulher!

Resolvi postá-los... Mas, separadamente. Primeiro, uma crônica sobre futebol. Escrevi sobre como devemos se portar na hora de deixar o estádio!

AVISO: Antes de fazer qualquer crítica, lembre-se de que o texto foi produzido na 7ª série! Espero que goste...

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Manual da saída do estádio de futebol


Você pode ir a um estádio de futebol para apoiar seu time, se divertir, comer, quem sabe até namorar, mas o fato é que você nunca vai se safar da saída...

Ah! A temível “saída de um estádio de futebol”. Vamos tentar entender: 40.000 pessoas suadas, se empurrando para tentar sair por um portão mínimo, que no caso representa um portal para a liberdade, que por sua vez é representada pela rua. Sim, é verdade que o caminho não é longo e que em 5 minutos você alcança a liberdade, mas certamente são os 5 minutos mais longos e tensos do evento...

Se o time ganha: Se o time ganha é aquela festa, o que pode representar alegria, mas não é bem assim. Se você fica alegre você bebe, se você bebe fica alterado, se você fica alterado na saída de um estádio, bem, vamos para o próximo item...

Se o time empata: Se o time empata a torcida fica dividida, por isso este item é dividido em dois sub-itens:
-> A torcida feliz: Ande com eles, pois, no caso, eles não estão exaltados, estão apenas contentes com o desempenho da equipe. Nessa ocasião é melhor acompanhá-los.
-> A torcida infeliz: Evite-os. Não estão tão bem psicologicamente. Acham que podia ter sido melhor. Não tente convencê-los. Pode sobrar pra você...

Se o time perde: Cuidado!!! Alerta vermelho! Torcedores raivosos são perigosos. São como animais injustiçados, que pagaram para ver seu time perder. Se tiver levado crianças tampe seus ouvidos: É a “Sessão Palavrão”! 40.000 pessoas nervosas? Caia fora! É melhor tirar a camisa e sair pelo portão da torcida adversária...



Guilherme Marquezi Odri – n°10 - 174

quarta-feira, novembro 16, 2005

Zen-surfismo

Eu sei que suas atitudes confrontam com sua "ideologia". Sei que ele é um péssimo exemplo a ser seguido, visto que não consegue admitir opiniões contrárias. Sei que ele se torna um idiota quando parte para agressão física ao divergir de pensamento com outra pessoa. Penso que ele deve ser insuportável, uma vez que nem seus companheiros de banda o aguentaram...
Porém, sei que Chorão - vocalista da banda Charlie Brown Jr. - algumas vezes escreve letras de muita qualidade. É o caso da nova música de trabalho do grupo, "Lutar pelo que é meu". Destaco uma simples frase da canção, que diz: "Cada escolha uma renúncia, isso é a vida". Não é uma frase genial, mas sintetiza bem a linha de raciocínio de que a vida é um conjunto de opções e que cada caminho escolhido leva ao descarte de outro. A frase passa uma idéia meio assustadora. Algo do tipo: "PENSE MUITO ANTES DE FAZER, POIS PODE NÃO HAVER VOLTA". É um jeito muito rústico, pra não dizer bobo, de entender essa música, ou essa passagem. Sei que há muito além em sua letra do que esse aviso clichê. Porém, achei importante ressaltar esse detalhezinho, pois é nas sutilezas que se faz um grande trabalho.

É preciso, ao meu ver, estar sempre atento a todos os detalhes da vida, pois eles podem não passar de novo. É necessário refletir muito sobre como agir, pois nem sempre há uma segunda chance para refazer as escolhas erradas. O bom é que, vendo a vida como constante aprendizado, pode-se dizer que os erros são as lições mais produtivas.

Pra fechar, cito o mestre Lulu Santos:
"Nada do que foi será, de novo do jeito que já foi um dia;
Tudo passa, tudo sempre passará..."

sexta-feira, novembro 11, 2005

MST

Há meses esse blog está abandonado...

Não tem explicação... Chega a ser triste o fato de eu não conseguir escrever mais... Bloqueio mental, sabe?! Não tenho o que falar... E quando tenho, não sei como falar... Complicado...

Porém...!

Dois dias antes de completar 17 anos, recebi um presente da minha professora de Geografia. Uma questão na prova que me despertou uma profunda indignação. A primeira coisa que me veio a cabeça foi esse blog! A pergunta valia 0,5 ponto e dizia mais ou menos assim:
"Baseado nos seus conhecimentos sobre terras devolutas e grileiros, elabore uma crítica favorável ao MST."

Minha resposta:
"Apesar de ter razão quanto à terras devolutas e má distribuição de terras no Brasil, o MST se vale de atos violentos e ilegais para tomar essas terras. Em qualquer país sério, o Movimento dos Sem-Terra seria visto como uma guerrilha. E é por isso que eu prefiro perder 0,5 ponto em uma prova de Geografia do que elaborar uma crítica favorável ao MST."

É realmente lamentável uma situação como essa. Em pleno século XXI, ainda somos obrigados a elogiar um movimento só porque ele é esquerdista. O fato de o discurso do MST tender para a esquerda não anula o terrorismo e corrupção que corrõem as bases do Movimento.
Eu sinceramente sinto pena dos sem-terra's inocentes que ali estão. Porque, mais grave do que não terem terras é não terem informações. Pois vejam...

Eles:

-> Não percebem que estão sendo usados para enriquecer José Rainha e cia. Não acreditam? Pois saibam que o MST recebe dinheiro - o nosso, diga-se de passagem - do Governo do PT. E pra onde vai esse dinheiro?? Pra financiar as causas do Movimento que não é...

-> Não percebem que o discurso igualitário cantado aos 4 ventos pelos líderes do Movimento não passa de um criador de ilusão - que é o combustível para o cumprimento dos interesses gananciosos dos mesmos líderes.

-> Não percebem que estão sob a batuta de criminosos. Não acreditam? Pois saibam que José Rainha e mais três líderes do Movimento dos Sem-Terra foram condenados a 10 anos de prisão em regime fechado por causarem incêndio, praticarem furto qualificado e formarem quadrilha, no caso da invasão da fazenda Santana da Alcídia.

-> Não percebem que não estão praticando uma utópica revolução socialista e sim fazendo guerrilha. Não acreditam? Pois saibam que as autoridades brasileiras e paraguaias registraram a ocorrência de pelo menos três cursos que as FARC ministraram sobre técnicas de guerrilha destinados a brasileiros, realizados este ano – maio, julho e agosto – na região de Pindoty Porã, departamento de Canindeyú, no Paraguai, cidade na fronteira com o Mato Grosso do Sul e o Paraná. Pelo menos um desses cursos foi destinado exclusivamente ao MST.

Acredito cegamente que uma das coisas que seguram o Brasil e boa parte da América Latina no escalão de países pobres é essa estupidez esquerdosa que nos faz defender movimentos terroristas só porque o discurso que eles passam bate com o de muitos que tem a mentalidade jurassicamente marxista. O maior problema é que o número de pessoas com essa mentalidade só tende a aumentar, graças a professoras como a minha de Geografia. É preciso parar com essa hipocrisia que garante que só porque é de esquerda é do bem. Nada contra quem ainda acredita que as idéias de Marx possam ser aplicadas nos dias de hoje. Só sou contra a manipulação. E me dizer que eu tenho que defender o MST é intolerável...

quinta-feira, junho 30, 2005

Don't cry for me, Argentina...

É... Pois pareceu mentira...

Nem eu, o mais otimista dos torcedores, poderia prevêr tamanha facilidade. O Brasil deu um show e atropelou a seleção (??) da Argentina. 4 a 1, fora o baile, como bem disse meu querido amigo Zotelli!
Carlos Alberto Parreira - quem diria?!?! - deu um nó em José Pekerman e armou o time da forma em que deveria ser armado. A Seleção (essa sim!) jogou com inteligência: contra um time que joga marcando pressão, basta virar o jogo! E assim foi feito... Colocamos - permitam-me incluir-me no grupo que jogou ontem - os "hermanos" na roda. No lance do quarto gol, trocamos 18 passes!

Simplesmente M-A-R-A-V-I-L-H-O-S-O!!!

Quem quiser aprender futebol, que assista o vídeo desse jogo: O Brasil deu uma verdadeira aula! Como definiu Nando Reis, em sua coluna no Estadão: os mocinhos venceram os bandidos, mais uma vez!
E quem perdeu a festa brasileira em territórios alemães, relaxe. A imagem do samba no meio do campo, da alegria tupiniquim e do troféu sendo erguido por um canarinho será repetida no ano que vem: o Hexa está aí!

domingo, junho 26, 2005

Brasil x Argentina

Parece que estava escrito...

Apenas 26 dias após a fatídica partida em que levou uma surra da Argentina, o Brasil volta a enfrentar os maiores rivais. Dessa vez, nada de "amistoso de luxo". Trata-se da final da Copa das Confederações, um torneio - para o qual os argentinos só se classificaram porque "dispensamos" a vaga assegurada ao campeão da Copa América - preparatório para o Mundial do ano que vem. Não vale muita coisa, é verdade, mas a decisão contra nossos "hermanos" eleva o torneio a uma categoria superior: é a hora da revanche! Infelizmente, não só da nossa revanche...

Sim, é verdade. Pra quem não se lembra, voltemos ao ano passado...

Mais precisamente a uma quarta-feira, dia 2 de junho. Jogo no Mineirão, válido pelas Eliminatórias. Ronaldo em campo, 3 a 1 Brasil. Coincidentemente, quem fez o gol argentino foi o ala esquerdo Sorín. Em Buenos Aires, Roberto Carlos - lateral esquerdo - foi quem marcou o de honra para a Seleção (com "S" maísculo mesmo!). E o que me assusta são essas coincidências. Porque no dia 25 de setembro, um domingo, voltamos a enfrentar a Argentina. Dessa vez, final de Copa América: nossos vizinhos subestimaram nossa Seleção RESERVA (HAHAHA!!!) e lhes arrancamos o caneco (HAHAHA!!!²).

O jogo das Eliminatórias eles vingaram. Falta ainda uma final de campeonato. E a oportunidade que eles queriam já existe. E tenho certeza de que eles vem com tudo pra cima do Brasil. Vão fazer de tudo e mais um pouco para sentir esse gostinho de ganhar o torneio em cima de nós, brasileiros. Mas, como argentinos que são, já arranjaram desculpa em caso de revés: terão menos tempo de preparação e estão mais cansados, devido ao desgaste da semifinal contra o México, adversário só superado nas cobranças de pênalti.
Se o Brasil estava encarando o torneio como um laboratório, esse pensamento se desfez ontem, no jogo contra a Alemanha: muita vontade aliada a técnica para derrubar os anfitriões. Se jogarmos com vontade contra a Argentina, a vitória e o título serão nossos. Isso porque - apesar de nossa defesa tosca e comissão técnica pragmática - somos os melhores! Ninguém bate nosso "Quarteto Fantástico", quando ele quer jogar. E eu tenho certeza de que quarta-feira eles farão isso. Que time perde com a visão de jogo de Kaká, com a habilidade de Robinho, com a força de Adriano e com a magia de Ronaldinho Gaúcho?? (Um time que tem Roque Júnior e Lúcio na zaga, mas vamos jogar isso pra debaixo do tapete, por enquanto!).
Ah, a Argentina que me perdoe, mas eu estou com o Parreira, que recentemente disse: "No mano-a-mano, eu sou mais Brasil!"

Pra cima deles, BRASIL-SIL-SIL-SIL!!

sexta-feira, junho 24, 2005

Nada me faz pensar! Acho que não tenho cérebro!

Mamonas Assassinas... Ah, que saudades... Ainda não me conformo com a morte desses caras... O Brasil precisava de mais gente como eles... Mas enfim, não vou ficar lamentando. Lembrei deles porque toda vez que sento para alimentar meu blog com as inutilidades de sempre, lembro de uma música pouco conhecida deles. Chamada "Joelho", encontra-se no segundo álbum deles, lançado após o desastre, com gravações ao vivo e faixas inéditas. O refrão canta assim: "Nada me faz pensar! Nada me faz pensar! Acho que não tenho cérebro!". Pois é por isso que hoje vou publicar mais uma redação que fiz para o colégio. Deveríamos dissertar sobre o "tempo", tema da Fuvest 2004. Espero que gostem!

Tempo absoluto?
Tempo astronômico, tempo civil, tempo compartilhado, tempo composto, tempo meteorológico, tempo! São várias as formas de conceituar o tempo. A que nos interessa é o tempo absoluto, ou seja, Passado, Presente e Futuro. Coisa tão abstrata que não se pode explicar com palavras. Afinal, como entender algo que muda com o passar dos segundos? O que era presente já é passado, que nada mais é que o futuro atropelado pelo...tempo. Se pensarmos bem, as três dimensões do tempo são uma só. Uma única dimensão em eterna metamorfose. Porém existem outras formas de classificar o passar absoluto dos segundos. Apresentarei três maneiras distintas de ver e entender o tempo.
Através da leitura de três textos de diferentes autores, pude sintetizar uma trinca de definições e percepções – uma bem distante da outra – do tempo. Enquanto o historiador inglês Hobsbawm fala em tempo histórico (o passado ajudando na explicação do presente e servindo como ferramenta para um futuro mais próspero – ou vantajoso – para quem o constrói: o agora entende o antes, que, por sua vez, constrói o depois), Herberto Linhares acredita na independência das dimensões temporais (Passado fica no passado, Presente fica no presente e Futuro fica no futuro. Não é válida a tentativa de explicação do agora com argumentos e pistas do antes. Portanto o que passou, fica lá atrás). Chico Buarque, por sua vez, acredita em uma visão mais romântica do tempo: o futuro como lugar onde tudo acontece. (“Nada é pra já”. Uma vida sem estresse, sem preocupações para agora, já que o “agora” chegará amanhã também).
Eu defendo a visão temporal de Hobsbawm. Não é só por ser um historiador que Hobsbawm acredita no passado interferindo no presente e futuro. Além disso, o tempo histórico é, uma das visões mais aceitas. Afinal, como eu já afirmei na introdução, as três dimensões do tempo são uma só, em eterna metamorfose. Por isso, me parece óbvio que o passado explique o presente e molde um futuro melhor. Os três elementos do tempo absoluto estão em contínua interação. Se pensarmos de outra forma, estaríamos negando toda a evolução da espécie, desde o surgimento do planeta, até os dias de hoje. Não é possível isolar antes, agora e depois, como diz Herberto Linhares, pois não existiria hoje sem ontem. Também é irrealizável pensar somente no futuro, como Buarque defende, pois um futuro sempre se tornará presente. E quando isso acontecer? Deixaremos a afobação para o dia seguinte? Não se pode ignorar o presente dessa forma.
O tempo histórico é prático e funcional, uma vez que consegue olhar pra trás mirando lá na frente. Essa é a concepção que nos ajudará a construir um futuro melhor. Porém, devemos estar bem intencionados, pois, como diz Hobsbawm, algumas pessoas já estão querendo olhar apenas para o passado próspero, a fim de se beneficiarem (por exemplo: políticos que só mostram as grandes obras que executaram, esquecendo sempre da corrupção e etc). Devemos compreender que o tempo é único. Só assim poderemos aprender com nossos erros. É mais correto pensar com essa filosofia. Se bem que seria muito mais agradável esquecer o passado e deixar a afobação sempre pro dia seguinte.

domingo, junho 19, 2005

Recomeço (mais um...)

Mais 50 dias sem atualizações... Falta de tempo? Em parte... O problema é que não tenho mais idéias para preencher esse pequeno espaço na gigantesca rede que é a Internet! Fato é que estou, mais uma vez, começando tudo outra vez. Mais um ciclo pra esse blog. Afinal, ele merece! Meu diário virtual me arremata com sensações agradáveis. Me sinto bem aqui, em frente ao monitor - que, por sinal está bem sujinho... hora de limpar! - escrevendo. Mesmo que seja assim, soltando frases sem sentido. Acho que me sinto importante. Recebo uma injeção de ânimo ao saber que tem gente lendo os toscos pensamentos de um garoto que tenta fazer do computador um terapeuta. Se bem que nem isso mais eu tenho... Perdi meus leitores... Whatever... Preciso divulgar mais meu blog...

sábado, abril 30, 2005

Casacos de Pele

Eu deveria estar escrevendo sobre o jogo do Brasil e Guatemala (que foi muito bom, por sinal!), mas um assunto que surgiu na sala de aula essa semana me chamou mais atenção: a matança de animais para a confecção de casacos de pele e afins.
Quando esse assunto vem a tona em rodas de discussão, geralmente a opinião é unânime: todos se colocam contra! Porém, supreendentemente, meu amigo resolveu se posicionar favoravelmente a essa atrocidade. Confesso que isso me assustou um pouco. Nós, jovens, deveríamos estar super conscientes sobre isso. E as coisas que eu ouvi foram terríveis: "É o mesmo que matar vaca para fazer churrasco!" (exceto pelo fato de sermos polífagos e necessitarmos das proteínas que a carne fornece); "Deveríamos criar raposas só pra isso!" (exceto pelo fato de que criar animais silvestres em cativeiro é uma tarefa extremamente difícil, ou você já ouviu alguém dizendo 'Eu tenho 1000 cabeças de raposa na minha fazenda'?); "A crueldade é a mesma, só que dos bichinhos vocês tem dó porque eles são bonitinhos!" (exceto pelo fato de que os animaizinhos que são usados para confecção de roupas são despelados ainda vivos).
Um absurdo atrás do outro. Coisa assim não pode acontecer. Já perdemos muitas espécies de animais para a ganância e alimenatar a indústria de comércio de peles é um ato que não pode ocorrer. Comercializar pele de animais silvestres deveria deixar de ser um crime apenas contra o bom senso e passar a ser um crime perante a legislação. Meu tio Dagô (citado no primeiro post desse diário) mantém um blog contra atrocidades cometidas contra animais. É o Central Animal. Vale a pena freqüentar. Afinal, quanto maior o número de combatentes contra esses babacas assassinos, melhor. E vamos tentar colocar na cabeça que, mesmo que você não os ache bonitinhos, eles são importantes para o ecossistema e para a vida do planeta. Se isso não te convencer de que esse tipo de carnificina é uma atrocidade, imagine a sua mãe sendo despelada ainda viva...

terça-feira, abril 26, 2005

"Jogo das Estrelas" - Episódio I

Amanhã, estréio em jogos de seleção! O jogo das estrelas (Marcos, Magrão, Romário, Robinho, etc.)!
Calma, não sou atacante, técnico nem gandula! Sou apenas um torcedor. Um torcedor dentre os quase 40.000 que vão lotar o Pacaembú amanhã. Não acredita. Pois procure amanhã:

AMISTOSO DA SELEÇÃO
BRASIL X GUATEMALA
Local: PACAEMBÚ 27/04/2005 - 21:45
Setor: ARQ AMARELA S:10 P: PRINCIPAL - Cat: MEIA
FILEIRA:_U_ CADEIRA: 0048 N.Série: 001071

É o que diz meu ingresso!
E como sofri para adquiri-lo!
Cheguei ao Shopping West Plaza com o Ricardo por volta de 14:15. Uma fila se formava nas portas da loja Roxos e Doentes, ponto de venda de ingressos para o amistoso. Nos informamos e descobrimos que os ingressos para o setor laranja haviam esgotado. Decidimos então comprar assentos no setor amarelo. A fila não andava (devido à uma queda no sistema de venda de ingressos, cada comprador demorava cerca de 5 minutos para adquirir seu ingresso). Fomos conversando e deixando o tempo passar. O frio era congelante e o vento cortava nossos rostos. Nossos joelhos já não nos sustentavam mais quando, por volta de 15:20 (haviam umas dez pessoas na nossa frente), nos avisaram que só tinham mais 700 ingressos à venda em São Paulo. Aqueles 18 minutos foram agonizantes! Finalmente, às 15 horas, 38 minutos e 14 segundos (calma, não sou doente; apenas sei do horário pois consta no meu ingresso!), adquiri meu passaporte para o meu primeiro jogo de seleção!

Só espero que o time não decepcione! Amanhã narro mais um episódio da saga "Jogo das Estrelas"!

quinta-feira, abril 21, 2005

Relacionamentos

"I'm the man on the side
Hoping you make up your mind
I'm the one who will swallow his pride
Life as the man on the side."
John Mayer

Existem vários tipos de relacionamentos. O que eu vou tentar entender aqui é o relacionamento amoroso e afetivo entre duas pessoas que se atraem. O amor de homem e mulher (nossa sociedade anda tão moderninha que já nem é mais possível usar esse chavão!). Talvez um dos tipos de relacionamento mais complexos e difíceis de se entender. Mas, como para mim nada é impossível, ou pelo menos "intentável", vou procurar fazê-lo!
Pra começar, é preciso analisar os elementos dessa mistura explosiva: o homem e a mulher. Mais uma vez, vale lembrar que esse texto é meramente uma opinião desse que vos lhe escreve! E, na minha opinião, macho e fêmea, genericamente falando, podem ser explicados assim:

- O Homem: É, geralmente, o dominado que se acha dominador. Banca o machão, o durão, mas quando sua mulher faz um doce, um charme, ele já se entrega todo, desmanchando por completo sua cobertura, seus escudos. Valoriza muito o físico dela, mas não se incomoda em parecer bonito. É ciumento, possessivo e grosso, além de orgulhoso.

- A Mulher: É, genericamente falando, a dominadora (logicamente). Apesar de não parecer, esconde muito mais os seus sentimentos do que os homens. Isso lhe dá muita vantagem nas brigas. Também usa e abusa do seu corpo, voluntariamente ou não. Se incomoda mais com o seu próprio físico do que com o do macho.Também é possessiva e orgulhosa, mas é muito mais ciumenta que o homem. Com o tempo, acaba se entregando também,

Explicado os componetes dessa trama, podemos agora falar um pouco mais sobre a relação entre os dois.

A histórinha é quase sempre a mesma. Eles se conhecem através de um amigo de uma amiga dela. Trocam telefone ou MSN e começam a se corresponder. Vão ficando mais amigos, só que um tipo de amizade diferente das outras: a amizade interesseira. Interesseira pois nenhum dos dois quer parar apenas na amizade. Várias indiretas acontecem, até que ele decide contar o que ela já sabia: "Estou a fim de você!". Ela responde, no ato: "Ai, não acredito! Achei que você gostava da Joana! Que bom que meus sentimentos são correspondidos!". Um certo elo é estabelecido. Ele é praticamente obrigado a se distanciar dos amigos e entrar no mundo social dela. As coisas vão evoluindo e ambos começam a realmente gostar um do outro. Começa uma pequena fase ruim, de briguinhas e vacilos de ambas as partes. Depois de um tempo, se o casal sobreviver a esta fase, já estão se amando. "Te amo!" pra cá, "Você é linda!" pra lá. A vida está um doce! Porém, o tempo passa e ele é cruel. Vem a desconfiança. Vem também o ciúmes, que, no começo, é tolerável! Depois, se torna algo descontrolado, que só faz mal. "Não acredito que você vai mandar uma mensagem pra Joana!!! EU TE ODEIO!!!", "EU TAMBÉM TE ODEIO!!". Porém, nessa fase, o homem já está completamente dominado. E, cumprindo seu papel de presa, fica correndo atrás, pedindo perdão, mandando flores, mensagens, cartas, e-mail's! A mulher, embora não adimita, também está dominada. E perdoa seu amado sempre! E assim começa o "Ciclo do Amor/Ódio". Os sentimentos são irregulares e mudam de minuto a minuto. Se o amor for forte e a paciência de ambos também, esse casal tem tudo para dar certo! Se não, cada um pro seu lado. E bola pra frente.

Agora, com licença que eu oreciso fazer meu papel de homem: ligar pra Pri, que aliás eu amo muito!, e ficar correndo atrás!

sexta-feira, abril 15, 2005

Pupila Dilatada

Caros leitores (são tão poucos que eu poderia escrever o nome de cada um aqui), hoje dilatei minhas pupilas! Para quem não conhece, essa é uma técnica para "abrir" os olhos para uma análise mais precisa do médico. Por exemplo, hoje descobri que meu grau de miopía aumentou! Mas enfim, eu quero falar sobre o efeito que esse método causa na gente.
Simplesmente perdemos o foco das coisas! Tudo fica embaçado e é difícil, pra não dizer impossível, de olhar as coisas com clareza. Ler legendas, enxergar as minúsculas letras que aparecem no meu monitor, ler jornal, tudo vira uma guerra. E não pense que é só para tarefas menores que o foco faz falta. Andar na rua é difícil também! Hoje precisei ser guiado pela Pri para não ficar tropeçando por aí... É simplesmente inviável de enxergar a realidade com clareza. E, juntando isso com uma discussão que tive com um colega hoje, pensei na seguinte analogia:
"Esquerdistas em geral estão sempre com a pupila dilatada: acham que o justo é injusto e que preto é branco". É a única explicação lógica que eu encontro para justificar como certas pessoas podem pensar de acordo com uma política sócio-econômica criada no começo do século passado. Porque eu gostaria muito de entender como certas pessoas podem pensar que os homens são todos iguais?? Como podem essas certas pessoas pensarem que "justo" é não haver reconhecimento de talento, inteligência e esforço pessoal?? Como pensar que uma ditadura é uma "utopia"?? Como podem achar que a saída está em dividir a pobreza do mundo?? Chega a ser absurdo, irreal. Felizmente não vou, mas gostaria de ver essas mesmas pessoas vivendo com uma barra de sabão durante um mês inteiro, em um sobradinho de dois quartos. Queria vê-los trabalhando com algo imposto pelo governo. Isso que é justiça social...
Semana que vem vou buscar meus óculos. Vou tentar arranjar mais uns tantos para esse pessoal que está espalhado por todos os cantos...

segunda-feira, abril 11, 2005

Nostalgia, maturidade e Pokémon's

Nostalgia é a aquela sensação que nos bate quando deparamos com algo de nossa infância. Aquela saudade misturada com uma ponta de melancolia. Tenho certeza que todos já passaram por isso. A minha sorte é o fato de eu ter apenas 16 anos e não ter que regredir muito quando quero reviver uma situação da infância. O problema (???) é que eu vivo em uma constante nostálgica. Sempre quero fazer as coisas que fazia há 6, 7, 8 anos. Hoje, atravesso mais uma dessas fases: jogo do Pokémon para Game-Boy.
É muito bom ter acesso a esse joguinho aqui pelo PC. Mais uma das inúmeras vantagens da Internet. As lembranças que me vem na cabeça ao jogá-lo não são só dos bichinhos e os seus ataques (elas vem também: Charmander - Charmeleon - Charizard! hehe!) . Vem toda aquela carga de memórias dos tempos de Colégio Tríade e de Rua Aurélia, quando havia a maior rivalidade para saber quem recolhia as insígnias o mais rápido possível. Quando nos reuníamos na sala de aula para ligar um Game-Boy ao outro para duelarmos. Ou quando descíamos eu, minha irmã e dois vizinhos pra portaria do prédio para discutir a série e o game. Outro dia, voltando do oculista, passei em frente ao meu ex-colégio. Fiquei fitando a entrada por longos minutos. E todas essas cenas me vieram na mente. Embora eu prefira os dias de hoje, aqueles foram inegáveis bons tempos.
Porém, viver nessa constante nostálgica me deixa um pouco "inquieto". Afinal, será que eu não amadureci?? Será que eu não quero amadurecer?? E, o que diabos é "maturidade"??
Segundo o Dicionário Aurélio, maturidade é "perfeição", fase final do processo de crescimento. Acho que, graças a Deus, nunca atingimos um nível total de maturidade. Por que isso?? Porque, acho eu, não queremos amadurecer! E, respondendo por último a minha primeira pergunta, acho que amadureci sim. E tenho certeza de que ainda vou amadurecer ainda mais. A sorte que temos é que podemos visitar nossa imaturidade sempre que quisermos, seja visitando um lugar significativo, seja jogando um jogo besta (mas viciante!). Ainda bem que, ao contrário dos Pokémon's, podemos regredir nossas evoluções!

terça-feira, abril 05, 2005

Voltando / Super-Heróis

Voltando

Lulu Santos diz em uma de suas músicas: "estou voltando pra casa, de vez!". E é mais ou menos isso que estou fazendo! Voltando ao meu humilde blog para, novamente, soltar minhas impressões sobre a realidade. Deixar minhas "mensagens em garrafas", mais uma vez. E dessa vez, prometo engrenar.

Super-Heróis

Começo, como no texto acima, citando um bom músico brasileiro. Dessa vez, Jorge Vercilo, que compôs a música "Homem Aranha". Lendo o título da redação e o nome da música, o leitor pode supor que vou escrever sobre heróis da Marvel, DC Comics, etc. Mas, se prestarmos atenção na letra dessa canção, notaremos que se trata de outro super-herói: o (a) pai (mãe) de família. Vercilo diz: "Hoje o herói agüenta o peso das compras do mês; No telhado, ajeitando a antena da tevê; Acordado a noite inteira pra ninar bebê". Super-herói, pra mim, é aquele que enfrenta o dia a dia, que transpira sangue para fornecer o mínimo de conforto para a família, que enfrenta a criminalidade, o trânsito e todas as dificuldades que a vida os proporciona, sem nenhum tipo de super-poder.
Criar filhos é talvez uma tarefa mais difícil do que derrotar Lex Luthor empunhando uma espada de kryptonita. Não conseguir dar para sua mulher o que ela espera deve ser mais dolorido que cair de um prédio em New York sem cartuchos de teia para te salvar.
Manja aquela frase que o tio Ben disse para o Peter Parker? "Com grandes poderes, vem grandes responsabilidades"?? Pois é. No caso dos heróis caseiros, essas responsabilidades vêm sem os grandes poderes.
Por isso que eu encho o peito com orgulho pra dizer que meus Sr. Incrível e Sra. Incrível são meu pai e minha mãe! Quem estiver lendo, deveria pensar nisso. Valorizar. É difícil, mas é importante tentar. Tenho certeza que seu Bat-father prefere ter você como Robin do que como Coringa!

sábado, março 05, 2005

Desculpas...

Realmente não tem dado tempo de escrever aqui. Criar alguma coisa exige dedicação, empenho. E, ultimamante, não tenho tido como fazer isso! Ainda mas agora em semana de provas. Nem MSN eu tenho ligado mais. Portanto, peço desculpas pro blog.
Bem, como não dá pra criar, mais uma vez vou publicar um texto. Só que dessa vez o texto é meu mesmo, fiz pra aula de Redação. O tema era "2005/2015 - Adolescentes de hoje, adultos de amanhã".

"Contra-evolução

'Você diz que seus pais não te entendem,
Mas você não entende seus pais.'
Renato Russo

Olhemos para nossos cotovelos e joelhos. O que vemos? Arranhões, cicatrizes, capítulos de histórias da nossa infância. Aquele carrinho no jogo de futebol, aquele tombo no pega-pega, aquela queda do topo de uma árvore, enquanto brincava de esconde-esconde. Agora olhe para as mesmas partes do corpo de uma criança de seis anos. O que você vê? Nada. Nem um tombo, queda, carrinho. Nada de pega-pega, esconde-esconde ou futebol. A juventude da classe-média brasileira e mundial não está vivendo porque os pais dessa moçada não permitem. Somos cada vez mais vigiados e protegidos por nossos criadores.
O exemplo dos arranhões é pequeno se nos aprofundarmos um pouco mais no assunto. A nova geração está sendo privada de desafios. Os jovens não são mais autônomos e dependem de que muita gente fique ao redor deles, coisa que não acontecia na década de 60, por exemplo. Naquele tempo, os jovens eram revolucionários e se isolavam em acampamentos hippies. Organizavam movimentos contra guerra, festivais e etc. Hoje, o máximo da revolução juvenil é meia dúzia de garotos em um Fórum bancado e organizado por gente mais velha. Naquela época, adolescente tinha que trabalhar. Hoje já reclamamos quando os professores aumentam a carga de lição. Imaginemos alguém dessa geração no mercado de trabalho, chorando quando não for aprovado por determinada empresa. Em 1960, esse mesmo indivíduo já estaria trabalhando. Para ilustrar essa diferença da juventude dos anos 60 para cá, basta ouvirmos as músicas-moda daquela época e as de hoje. 'Like a Rolling Stone', sucesso de Bob Dylan, canta a história de um jovem que saiu de casa em busca de independência. O refrão é algo do tipo: 'Como você se sente estando por sua conta?'. O que temos hoje? 'Não sei viver sem ter você', sucesso do tão ruim quanto badalado CPM22. O título já mostra que a música é um hino de dependência juvenil!
O mundo, assim como os jovens, mudou. A violência cresceu. A televisão influencia o começo da vida sexual cada vez mais cedo. Bebidas alcoólicas liberadas em festas. Drogas em qualquer esquina, condomínio ou balada. Garotas engravidando sem nem completarem o colegial. Mas, pensemos bem: o mundo mudou tanto assim mesmo? Não era assim na época de nossos pais? Sexo, drogas e rock’n’roll? Amor livre? Sim. E é por isso que eles protegem tanto. Por que já viveram tudo isso. Já sabem o sofrimento que isso causa e querem ver suas crias longe desse tipo de coisa. Sem contar que os antecedentes desses pais eram 'frios', 'distantes'. Esses sim criavam os filhos para o mais selvagem dos mundos, não importasse o quê. Talvez essa geração não tenha gostado do modo como foi educada, muitas vezes se sentindo de lado. E aí, protegem mais e mais os filhos. Mas os pais de hoje não se diferem completamente dos pais de antigamente. Ainda há o ciúme, a idéia de posse. É, mais um motivo para a super proteção. Quer mais? Os pais da atual geração sabem como o mundo e o mercado de trabalho estão, de fato, cruéis. Por isso querem tanto que os filhos se dêem bem no colégio. Para isso, tranca na porta e nada de sair enquanto não tiver engolido o livro. Percebeu? Assim os filhos continuam sob os olhos deles. Mais proteção! Não vou dizer que concordo com os pais modernos, mas os compreendo.
Moral da história, se é que há uma: 'a virtude está no meio'. Não se pode segurar tanto os filhos, assim como não se pode empurrá-los de uma hora para outra no abismo da vida de gente grande. Os pais devem aprender a dar asas e liberar os jovens de casa para que possam fazer seus vôos. Afinal, ninguém dura tempo suficiente para acompanhar toda a vida do filho. É clichê, mas é verdade. A vida existe para vivermos. E, se continuar assim, teremos um Brasil e um mundo mais idiota com o passar dos anos. Portanto, não vamos andar pra trás."